domingo, 19 de novembro de 2017

"Desde que você me olhe nos olhos
Eu irei onde você for, eu te seguirei..."
– Rear View (ZAYN)




Por incrível que pareça, Zayn e eu formamos um casal muito fértil com altas probabilidades de ter gêmeos. Talvez seja por isso que, seis anos depois de Declan e Oline nascerem, eu descobri que mais uma vez estava grávida de gêmeos.
Pense no choque.
Pense no pânico que sentimos ao lembrar do que foi cuidar de dois bebês ao mesmo tempo.
Pense no pavor que sentimos ao perceber que teríamos que cuidar de dois bebês e mais duas crianças no auge de sua energia sapeca, tudo ao mesmo tempo.
Pensou em tudo isso ao mesmo tempo?
Foi o que Zayn e eu pensamos quando descobrimos dos gêmeos.
Parecíamos ter voltado no tempo, dois bebês, tudo em dobro, sem contar com os gêmeos maiores, agora era tudo em quadruplo, pois nossos filhos tinham somente seis anos, ainda precisavam de todos os nossos cuidados.
A primeira coisa que Zayn decidiu fazer quando descobrimos sobre os novos gêmeos, foi comprar uma casa maior. Na verdade já estávamos pensando em fazer isso porque Declan e Oline precisavam de mais espaço para bagunçar, agora tínhamos que fazer isso, aonde mais iríamos colocar mais dois bebês em uma casa com somente dois quartos?
O próximo passo foi comunicar as nossas famílias e os amigos. Escolhemos os padrinhos dos bebês — Harry e sua namorada, Cam, que é uma das minhas grandes amigas —, e brincamos com os padrinhos de Declan e Oline — Annie e James, que se juntaram há pouco tempo e estão tentando ter o primeiro filho — que se quisessem comprar um bebê, nós venderíamos um de bom grado, fiquei assustada quando o meu irmão me ofereceu 100 dólares por um dos gêmeos.
E agora que estou em uma casa gigante de dois andares, quatro quartos, quintal na frente e atrás enormes, cozinha, sala, biblioteca e até mesmo uma sala só para as crianças brincarem, me sinto minúscula e tenho até medo de me perder dentro dela enquanto corro para socorrer um dos gêmeos que choram em um dos quartos.
Tento manter a calma sempre que percebo que voltei no tempo, mas sempre com um dose dupla a mais de responsabilidade. Zayn tem feito o possível para me ajudar com os dois casais de gêmeos, mas agora, com as duas filiais a mais além do bar original, ele anda bem ocupado tentando pagar as contas. Eu tenho até mesmo uma babá para me ajudar, então digamos que estou menos atarefada do que estava seis anos atrás.
Dois casais de gêmeos, sim, você leu certo.
Declan e Oline, os mais velhos.
Kaleo e Eileen, os mais novos.
Kaleo e Eileen são muito parecidos com Declan e Oline, até mesmo o nascimento é parecido. Kaleo nasceu primeiro e em seguida veio Eileen, eles vieram ao mundo com as medidas parecidas aos dos irmãos. Até mesmo as aparências eram parecidas com as dos irmãos mais velhos.
Kaleo é a cara de Declan quando nasceu, os cabelos loiros, os meus traços, a facilidade de sono e a forma calma com que lida com tudo, até mesmo o chorinho baixo.
Já Eileen é a cópia de Oline, os cabelos castanhos, os traços de Zayn, agitada e impossível de colocar para dormir a menos que você seja o Zayn, somente ele consegue fazer Eileen dormir, assim como Oline, que também só dorme quando o pai lhe coloca na cama.
Essas quatro crianças são o meu mundo. Depois que Declan e Oline nasceram eu não pensei que pudesse sentir amor maior em mim, mas ao dar a luz a Eileen e Kaleo, eu percebi que meu coração era grande o suficiente para amar tantas crianças. Sem falar em Zayn, que tinha uma porcentagem muito maior do meu amor.
Para os nomes dos bebês mais novos, Zayn e eu usamos o mesmo critério dos mais velhos. Um nome Havaiano, a descendência de Zayn, e um nome Irlandês, a minha descendência.
Eileen é um nome irlandês e significa "a reluzente". Kaleo é um nome havaiano e significa "o escolhido". Assim como Declan é um nome irlandês, que significa "bondoso". E Oline é havaiano e significa "alegre".
Então os nossos filhos se chamam: Declan Christoff Malik, Oline Claire Malik, Kaleo Yaser Malik (Yaser em homenagem ao pai de Zayn) e Eileen Judith Malik (Judith em homenagem a minha avó).
A nossa família está tão grande que acho que podemos montar uma banda quando as crianças crescerem, The Malik's Sound. Zayn que inventou o nome e eu acho hilário.
Apesar de estarmos lotados de responsabilidade, é muito incrível a sensação de contentamento e de felicidade que sinto. É como se eu tivesse tudo o que eu sempre sonhei, apesar de nunca saber que era isso o que eu queria, é uma gostosa surpresa que me faz levantar todos os dias com um imenso sorriso no rosto, mesmo dormindo menos que três horas.
Eu percebo que sou muito abençoada quando consigo ter dois filhos de uma vez só sem ao menos tentar, quando há tantas pessoas no mundo que passam anos e anos tentando ter ao menos um bebê e não conseguem, como no caso de James e Anne, que estão tentando há meses e até agora nada. Eu queria poder dar um dos meus bebês a eles, mas eu não poderia, morreria de tristeza por ter que me afastar de um dos meus filhos, alguns podem até achar egoísmos, mas eu chamo de amor materno. O amor materno é algo tão grande que um mero mortal não poderia compreender.
E eu sou infinitamente grata a Zayn por me fazer mãe, foi graças a ele que agora sou a mulher mais feliz do mundo, um pouco mais gorda, um pouco mais cansada, um pouco mais preocupada, mas imensamente feliz, apaixonada e realizada.
A minha família é tudo o que eu tenho, tudo o que eu preciso, e eu faria tudo por eles. As minhas crianças e o meu marido são a fonte de vida que há em mim, são o sopro de ar fresco que eu preciso depois de um dia péssimo no trabalho, são as minhas maiores conquistas, as minhas metas de vida que se tornaram realidade.
E Zayn é o homem da minha vida. Todos os dias que acordo ao lado dele eu me sinto feliz por ter escolhido-o, ele me faz sentir amada apesar dos quilinhos a mais que ganhei depois de duas gestações de gêmeos, ele me faz sentir bonita e me ama de um jeito tão puro e real.
Nós temos algo que ninguém mais tem, o vínculo que criamos é algo impenetrável, a confiança que temos um no outro é algo inquebrável, a amizade que desenvolvemos é linda assim como o amor que sentimos um pelo o outro. Somos amigos, amantes, pais e, além de tudo, somos um casal que se ama e que se amará até o último suspiro de ambos. Não tenho certeza disso, mas tenho fé e é essa fé que nos levará até o fim juntos.




 





quinta-feira, 9 de novembro de 2017

"Se eu não tivesse você não haveria nada sobrando
Só o casco de um homem que não pôde ser seu melhor
Se eu não tivesse você, eu nunca veria o sol
Você me ensinou a ser alguém, yeah..."
– Drag Me Down (One Direction)



♂♀♂♀

Depois de uma semana agitada em casa e com a clientela do bar crescendo, eu tive que passar a ficar uma noite por semana no turno da noite. Teria que contratar mais funcionários para trabalhar no bar, mas também não poderia abandonar o meu negócio nas mãos de Jack, ele é muito competente e confio muito nele, mas também preciso estar presente.
Enquanto ajudo David a servir bebidas no bar, troco mensagens com Hayley. Estamos procurando babás para tomarem conta dos gêmeos, Hayley voltará ao trabalho em algumas semanas e precisamos de alguém que seja de confiança para tomar conta dos nossos filhos, que completaram seis meses há uma semana.
A empresa que Hayley trabalhava têm sido muito compreensiva graças a Harry, que é um ótimo advogado e têm cuidado do caso de Hayley. Apesar de ter colocado atestado médico e ter engravidado logo em seguida, a empresa quer que Hayley volte a trabalhar lá, isso é sinal de sua grande competência profissional e ela está animada para voltar ao trabalho.
Respondi à mensagem em que ela dizia que Declan já estava se acostumando a mamadeira ao invés do peito e guardei o telefone para servir um cliente antigo que sempre frequenta o bar.

— Duff, que bom te ver, amigo. Como vai? Chegou cedo hoje — falei alegremente colocando uma caneca de cerveja em frente ao homem gordo com cara de poucos amigos sentado no banco de madeira em frente ao balcão.
— Pois é, bati a porra do carro, acredita? Vou ter que pagar o maldito conserto de um Astra, acredita? Estou fodido, com todas as letras — ele resmungou e bebeu um grande gole.
— Caramba, sinto muito por isso. Nada de seguro? — perguntei me inclinando sobre o balcão para ouvi-lo melhor.
— Nada, cara, estou completamente ferrado. Um Astra do ano, puta merda! — ele se lamentou com as mãos na cabeça. — Minha mulher vai me matar!
— Poxa, que furada. Mas se você precisar de um emprego extra, estamos precisando de um barman, queria alguém com experiência, mas se você estiver interessado abro uma exceção para você.
— Isso é muito legal, obrigado Zayn, mas primeiro preciso ver na empresa se eles vão me ajudar, caso contrário falo com você. Mas mudando de assunto, como vai sua linda esposa? E os bebês? Faz tempo que não me mostra fotos deles — ele falou abrindo um sorriso simpático, saquei o telefone e mostrei as duas fotos mais recentes que tirei dos gêmeos.



— Estão muito sapecas, adoráveis, você não tem ideia! — falei todo babão, era inevitável, era só tocar no assunto que eu ficava derretido feito manteiga na frigideira.
— Eles são muito lindos, puxaram a sua esposa!  brincou Duff e eu ri.
— Sim, puxaram a ela em quase tudo, mas Oline tem os meus cabelos e Declan tem o meu nariz, vê? Não é muito, mas já é algo! — nós rimos e eu guardei o telefone novamente.

De repente um tumulto começou a se formar no fundo do bar, troquei um olhar de alerta com Jack e David e nós três subimos no balcão para conseguirmos enxergar o meio do tumulto. Uma garota alta e esguia, de cabelos longos e castanhos, pele clara e expressão brava estava acotovelando os bêbados que se aglomeravam ao seu redor, ela parecia irritada e demorei a perceber que ela estava tentando impedir que os bêbados chegassem até o cara que a olhava com fúria.

— Jack, chama o Tony — gritei descendo do balcão e me enfiando no meio do tumulto.
— Calem-se, idiotas! — gritou David de cima do balcão.
— Ei, dá pra parar, caralho! — gritei empurrando alguns grandalhões bêbados. — Ou vocês param ou eu fecho o bar e vocês vão ficar sem bebida por um mês! — gritei novamente, a ameaçou surtiu efeito em alguns, que se afastaram e voltaram a se sentar — O que tá acontecendo, porra?
 Ele tentou bater na garota!  gritou um careca com cara de matador de aluguel.
— Não! Não! Parem, droga, ele não tentou me bater! — esgoelou a garota, o rapaz a encarava como se ela fosse a total responsável pela baderna, ele parecia bem bravo com ela.
— Saiam, seus idiotas! — urrou Tony, o segurança do bar.

Tony agarrou o rapaz pelo braço e o tirou do meio da muvuca, eu segurei a garota e a puxei para tirá-la de lá, Tony levou o rapaz para o escritório e eu o segui, levando a menina junto. Ela parecia nervosa e seus lábios pintados de vermelho estavam comprimidos em uma linha fina de apreensão.
Quando colocamos os dois no escritório e eu fechei a porta, foi então que pude respirar e prestar atenção nos dois. O cara era branco e tinha os cabelos loiros, continuava com muita raiva e ainda olhava torto para a garota, que era muito bonita e não parecia ter mais que vinte anos.

— Então, o que tá acontecendo?  perguntei e cruzei os braços, pra parecer mais ameaçador, Tony estava parado ao lado do rapaz, como se esperasse que ele pulasse em cima da garota.
— Nada, eles entenderam errado, não esta acontecendo nada! — esbravejou a garota e afundou a cabeça nas mãos, evitando olhar para o rapaz.
— Podemos ir embora? Não fizemos nada de errado, só precisamos conversar em um lugar menos público  disse o cara.
— Pra você deixá-la com um olho roxo? Não, obrigado, amigo. Você pode ir, ela vai ficar e ligar para alguém vir buscá-la. A propósito, quantos anos você tem? — perguntei para a garota.
— 17  ela sussurrou baixinho e eu senti toda a merda que aquela história poderia dar.
— Você tem 17 anos e está no meu bar? Que porra é essa? E você, tem quantos anos? — perguntei ao rapaz, ele revirou os olhos e se levantou. 
 25, eu posso ir?  ele perguntou impaciente.
— Saí fora, seu babaca. Trás uma menor de idade para o meu bar e ainda tenta agredi-la? Ficou maluco? Fora daqui! — esbravejei e abri a porta para ele passar. - Tony, bota esse idiota no quadro, não quero mais vê-lo aqui!
— Me desculpa, eu não queria causar problemas — disse a garota quando eu fechei a porta e respirei fundo para me acalmar, meu celular vibrava no bolso, provavelmente são mensagens de Hayley.
— Qual o seu nome? — perguntei mais calmo, caminhei até a minha mesa e puxei o telefone fixo para mais perto da garota.
— Cam. Cam Brine — ela disse baixinho e eu senti pena dela, porque diabos uma garota tão bonita e doce estava fazendo com um babaca daqueles?
— Ótimo, Cam Brine, aqui está o telefone, você só vai sair daqui acompanhada de um adulto responsável, de preferência parente.

Me sentei em minha poltrona e aguardei pacientemente enquanto a garota discava números, esperava resposta e então discava outros números quando o último não atendia. Aproveitando a calmaria saquei o telefone do bolso e vi as mensagens que Hayley me deixara. 
Declan estava com febre e ela estava louca de preocupação em casa, Anne estava ajudando-a e tomando conta de Oline enquanto Hayley tentava se comunicar com o pediatra e fazer alguma coisa para abaixar a febre. As mensagens me deixaram tenso e decidi que só cuidaria do problema da garota e então iria correndo para casa. Avisei a Hayley o que faria e então li as outras mensagens que recebi, uma de Harry avisando que estava no bar e estava me esperando, e outra de um primo que está na cidade para ver os gêmeos.
Por fim, Cam conseguiu falar com o irmão mais velho e ele concordou em vir buscá-la, deixei que ela aguardasse no bar enquanto eu fazia uma ligação e pedi para Tony ficar de olho nela.
Liguei para Hayley e consegui me tranquilizar ao saber que a febre de Declan já estava passando e que eu estaria morto se saísse do trabalho para ir ficar em casa sem fazer nada, a ameaça veio diretamente de Hayley, então concordei que fecharia o bar e encontraria com ela lá pelas tantas da madrugada.
Ao sair do escritório, a primeira coisa que notei foi que Harry já estava ocupando uma mesa junto de Niall e mais dois amigos que eu não conheço, até aí tudo bem, só que a garota estava sentada ao lado dele, a Cam Brine, eles estavam conversando e Harry sorria com aquele olhar predador que eu já o vira usar no bar em algumas ocasiões. Droga, ela é chave de cadeia, a garota é menor de idade, Styles!!!
Andei até eles e quando cheguei dei tapas fortes no ombro de Harry, que me olhou como se eu fosse um verme que não fora chamado na conversa, a garota ergueu seus grandes olhos castanhos claros e me encarou chorosa, provavelmente pensando em se desculpar novamente.

— Então, e o seu irmão, Cam?  perguntei forçando um sorriso, vi Harry revirar os olhos e bufar, provavelmente irritado por eu estar me metendo na sua conversa com a bela garota.
— Ele está vindo, tenho certeza que já deve estar chegando! — ela disse rapidamente, ainda com aquele olhar de cachorrinho culpado.
— Harry, está pegando cerveja pra ela? — perguntei irritado quando vi o copo em frente a Cam, ele me olhou como se eu tivesse cometido a maior grosseria de todos os tempos.
— Sim, Zayn. Qual o problema? Nossa, você está insuportável hoje — ele resmungou e bebeu um gole de seu copo.
— Acontece, meu amigo, que essa jovenzinha aqui é menor de idade e não poderia se quer ter entrado no bar. Então, se me dá licença, ela vai esperar pelo responsável dela lá no balcão! — falei e puxei o braço da garota, fazendo-a se levantar, Harry olhou assustado para ela, finalmente se tocando.
— Você tem quantos anos? — ele perguntou empalidecendo.
— 17 — sussurrou Cam e eu quase ri da cara de Harry.
— Vejo você no balcão em alguns minutos! — ele falou quando eu comecei a arrastar a menina.

Harry grudou na menina por todo o tempo em que ela ficou no bar aguardando a chegada do irmão. Quando Alexander Brine chegou eu tive que brigar um pouco com ele e pedi que cuidasse melhor de sua irmã e das companhias com quem ela anda, ele ouviu a tudo muito calmo e lançando olhares ameaçadores para a irmã.

— Desculpe pelo transtorno, Zayn. Não voltará a se repetir  falou Alex e apertou a minha mão.
— Tudo bem, só tome cuidado, o cara que a acompanhava não me parecia ser legal — falei humildemente e olhei para Cam, ela parecia constrangida e encarava os próprios pés.

Pelo resto da noite eu servi bebidas e bebi algumas coisas junto a Harry e seus amigos, então fechei o bar e corri para casa. Me sentia exausto e com muita saudade da minha família.
Ao abrir a porta eu dei de cara com Hayley no sofá da sala, ela se balançava de um lado para o outro com Oline em seus braços. Ley parecia exausta, mas Oline estava com os dois grandes olhos azuis arregalados, sem a menor vontade de dormir, e olha que passava das duas da madrugada.

— Oi, meu amor  murmurei indo ao seu socorro. Ley me deu um beijo demorado nos lábios e me deixou pegar Oline.
— Ela está daquele jeito, pensei que você nunca chegaria — ela sussurrou e soltou um suspiro sôfrego que me fez rir.
— Olá minha bonequinha  murmurei para Oline, ela sorriu e piscou. Às vezes Oline inventa de enlouquecer a mãe e só dorme quando eu chego e a nino.  Vamos descansar um pouquinho? Amanhã a gente brinca  falei em um tom doce e animado, ela sorriu novamente.

Hayley se deitou no sofá e ficou me assistindo maravilhada enquanto eu cantava baixinho e balançava Oline, vi seus olhinhos pesarem e logo ela adormeceu. Eu me sentei ao lado de Ley no sofá e coloquei Oline deitada de bruços em meu peitoral, assisti a um filme com a minha linda esposa e depois nós colocamos a nossa filha para dormir no quarto com o irmão, então tomamos um banho juntos e nos abraçamos em nossa cama enorme.
A rotina que desenvolvemos juntos me enche de alegria, me faz sentir vontade de pular da cama todas as manhãs mesmo que for para limpar bundas de bebês ou alimentá-los, saber que estaria com a minha esposa e com os meus filhos me fazia incrivelmente feliz.
Ainda é difícil acreditar que Hayley me escolheu, havia mais quatro caras além de mim, todos eles competentes e que a amavam quase tanto quanto eu a amo, mas nós dois temos uma sintonia que ninguém mais tem, nós temos história juntos, eu fui o primeiro e agora sou o último.
Meu amor por ela é inenarrável, me sinto completamente entregue a ela a cada vez que a vejo sorrir, ou revirar os olhos, ou respirar. E sei que ela também é minha, para todo o sempre.
Nós nos pertencemos, mas não é um sentimento de posse, nós só não queremos estar com mais ninguém. Construímos a nossa família, o nosso ninho, e tenho fé que seremos felizes até que a morte nos separe.




Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

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