quarta-feira, 9 de agosto de 2017

"Mas se você mudar, vai fazer falta
Se teu robe é sentar, não vou te criticar
Tá de parabéns!
Mas preciso de você, pro rolê valer..."
– Fazer Falta (Mc Livinho)



Quando voltamos para o salão, James e Anne estavam agarrados no sofá de couro e havia um balde cheio de gelo e cervejas em nossa mesa, Niall me entregou uma sem álcool e pegou um normal para ele, o que me partiu o coração. Não aguento mais cerveja ruim, é melhor beber leite a isso!
James sorriu para mim e ergueu a mão para me dar um high-five, eu ri e lhe dei um beijo na bochecha, tentando ignorar o seu sorriso malicioso que me dizia que ele sabia exatamente o que eu estava fazendo.

— Vai lá pra casa hoje, linda? — perguntou Niall, se inclinando para me dar um beijo delicioso no pescoço.
— Não sei, talvez. Até o fim da noite a gente vê — falei contendo um sorrisinho bobo.



Niall grudou em Hayley pelo resto da noite, me fazendo pensar seriamente em entregar a carta de demissão dele.
Quando enfim Jack e eu fechamos o bar, eu o dispensei e me acomodei junto a Hayley, Niall, James e Anne, que ainda estavam me esperando e conversando na mesa. Me sentei ao lado de Hayley e passei um braço sobre os seus ombros, Niall olhou de soslaio e fez uma careta nada contente.

— Então agora nós podemos ir? — perguntou Hayley, percebi que seus olhos estavam baixos e ela estava com sono, para confirmar ela deitou a cabeça em meu ombro e fez um biquinho adorável, ela sempre me ganha com esse biquinho.
— Vamos, querida. Na minha casa ou na sua? — perguntou Niall, direcionando o seu sorriso mais charmoso para ela, revirei os olhos e pigarreei.
— Não precisa se preocupar, Niall. Eu os levo em casa, isso inclui a Hayley — eu falei, arriscando me intrometer, pois quero que Hayley descanse para que melhore o quanto antes.
— Na verdade, meu bem, acho que irei com Niall hoje — ela disse docemente e segurou em meu queixo, me dando um beijo delicioso no canto esquerdo da minha boca, me deixando sedento por mais.
— Como assim, Ley. Você está caindo de sono, tem que ir pra casa descansar — apelei contrariado, elas apenas sorriu e se pôs de pé para acompanhar Niall.
— Até mais, gente. Amo vocês — ela disse e acenou para todo mundo, fiquei olhando ela sair pela porta da frente segurando a mão de Niall, me deixando sozinho com o casal apaixonado.

Esse garota ainda vai me deixar de cabelos brancos. Como ela consegue me provocar tanto e ao mesmo tempo me enlouquecer, no pior sentido da palavra?
Preciso de umas três doses de whisky depois que ela vai embora, então decido pegar logo a garrafa do meu melhor whisky e tranco o bar depois que James e Anne pegam um táxi.
Dirijo o mais rápido que posso para chegar logo em casa, para então me jogar no sofá e terminar de beber. Mas o tempo inteiro só consigo pensar em Hayley e onde ela está agora. Na casa de Niall, na cama de Niall, nos braços de Niall.
Puta que o pariu!
Eu odeio o que ela faz comigo.
Nem percebo que adormeço, mas me arrependo amargamente ao acordar pela manhã, pois minhas costas reclamam por ter dormido no sofá e minha cabeça lateja por causa de ressaca de ter entornado uma garrafa do mais forte whisky do meu bar.
A ironia disso tudo, eu penso ao me sentar no meu sofá, é que meu corpo nunca reclama quando eu durmo no sofá de Hayley com ela, pelo contrário, sempre acordo como se tivesse dormido em uma cama de um hotel luxuoso. Mas pensar nela me faz lembrar de onde ela passou a noite e isso me deixa mais amargurado ainda. 
Decido me levantar e preparar um café bem forte, enquanto a cafeteira trabalha eu tomo um banho quente e visto uma roupa quente, depois de beber o café e comer uma fruta, eu pego carteira e chaves e saio de casa com a intenção de passar na casa de Hayley antes de ir ao bar.

Dirijo tranquilamente ao som do rádio e estou mais tranquilo quando chego à casa dela. Subo até o andar de seu apartamento e toco a campainha. Ouço um grito lá dentro, apesar de ser um grito ele é bem baixo, então percebo que ela está gritando do quarto dela. Preguiçosa, nem se quer tem coragem de levantar para vir me atender, eu poderia muito bem ser um serial killer e estar entrando na casa dela, convidado além do mais, já que ela está gritando para que eu entre.
Tiro os sapatos e sigo até o quarto dela, a encontro deitada na cama com uma carinha linda de quem acabou de acordar, está completamente nua, enrolada em um lençol cinza, e ainda tem resquícios de maquiagem em seu lindo rosto.

— Oi querida, ainda na cama? O que houve? — pergunto indo até ela, Hayley faz um biquinho triste que me parte o coração e me deixa preocupado.


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— O que aconteceu, Hayley? — pergunto mais sério, ela suspira.
— Sinto falta de acordar de ressaca — ela sussurra tristinha e eu não consigo me conter, explodo em uma gargalhada sonora e alta, a fazendo rir também.
— Você é a primeira pessoa na face da Terra que sente falta de ficar de ressaca — falo divertido, ela revira os olhos mas sorri também.  O que planeja para hoje?
— Ainda não sei, pretendo ficar na cama o dia inteiro, você fica comigo? — ela pergunta docemente, virando os lindos e intensos olhos azuis para mim, me desarmando completamente.
— Preciso trabalhar, Ley  falo pesaroso, ela então ergue os braços acima da cabeça, fazendo o lençol abaixar e deixar à mostra seus lindos seios, vejo os bicos eretos e rosados e não resisto. Eu nunca resisto a ela.  Mas talvez isso possa esperar.

Me viro na cama e Hayley abre as pernas para me receber, beijo seus lábios e minhas mãos vão direto até os seus seios, seguro os bicos rosados entre o polegar e o indicador e acaricio lentamente, ela geme em meus lábios e isso me enlouquece.
Desço meus lábios pelo seu pescoço, deixando uma trilha molhada pela sua clavícula e chegando ao espaço entre seus seios, ela se contorce embaixo de mim, empinando os seios bem na minha cara, abocanho seu peito esquerdo e chupo delicadamente, ela se contorce mais ainda, deixando escapar gemidos altos.
Jogo o lençol que a cobria para longe e faço uma trilha de beijos molhados descendo pela sua barriga, beijo suavemente sua virilha e chego até o seu clitóris, ela arfa e seus dedos encontram os meus cabelos, passo minha língua ao redor de seu clítoris e lentamente introduzo um dedo em sua vagina, ela se senta na cama, gemendo alto e se contorcendo, é uma linda visão.


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Deixo um beijo delicado em seus poucos pelos pubianos claros e volto a beijá-la pela barriga, seios e então sua boca novamente, ela enlaça minha cintura com suas pernas e me abraça apertado, me mantendo grudado a ela.

Quando ela me solta eu consigo tirar toda a minha roupa em dois segundos e visto a camisinha em mais dois, depois de dois anos e meio com Hayley eu já aprendi a ser rápido em alguns quesitos.
Me sento na beirada da cama e estico a mão para que ela venha até mim, deliciosamente nua ela levanta da cama e fica em pé entre minhas pernas com sua linda bunda virada para mim, dou um beijo em cada nádega e mordo levemente, ela ri e eu me deito na cama quando ela sobe em cima da mim. Hayley estica os braços para se apoiar na cama e eu seguro firme em sua cintura, posiciono meu membro e a penetro lentamente, tomo fôlego quando a ouço gemer e então a puxo com mais força de encontro a mim, logo já estamos em um ritmo deliciosamente enlouquecedor.


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Hayley deixa os braços cederem e eu a abraço quando ela cai em meu peitoral, a viro e a coloco de quatro  na ponta da cama, tendo a linda visão de sua bunda arrebitada só para mim, ela geme quando a penetro de uma vez e começo a bombar cada vez mais rápido segurando em seus quadris.
Sinto a sensação gostosa tomando todo o meu corpo e sei que não posso parar agora, sinto Hayley se contorcer ao meu redor e gemer mais alto, gozando lindamente bem à minha frente e essa é a minha perdição, me entrego de vez e solto um grunhido ao gozar também, caio ao lado dela na cama e ela logo vem se aconchegar em meu peito, me abraçando.

— Sentiu a minha falta, em — ela disse risonha e eu beijei sua testa.
— Ah, você não faz ideia — me inclinei para beijar seus lábios e ela se derreteu em meus braços, eu adoro fazê-la se derreter, é o meu passatempo predileto, ouso até dizer que a meta da minha vida. — Preciso comer alguma coisa.
— Jura? Você sempre precisa — ela resmunga quando me levanto. Eu sempre preciso comer alguma coisa depois de uma foda bem dada, ela me conhece bem.
— Me espera aqui, linda. Eu não demoro — falo e sigo até a porta do quarto, quando me viro para olhá-la tenho a linda visão da minha linda mulher, quando ela percebe que a estou admirando ela abre um grande sorriso para mim.
— Traz uma caneca de café pra mim, por favor? — ela pede e eu não consigo negar, eu nunca consigo.

Enquanto espero a cafeteira terminar de coar o café a campainha toca, pego uma almofada no sofá para cobrir as minhas partes e arrisco abrir uma frestinha da porta, dou de cara com o bombeiro. Aproveitando o momento favorável para mim, abro completamente a porta e permito que ele me veja nu, pra completar a voz doce de Hayley soa por todo o apartamento vinda do quarto.

— Quem é, amor? 
— Bom dia, Liam — desejo sorridente, ele revira os olhos e evita olhar para a almofada que eu seguro para cobrir meus atributos. — Só um segundo, Ley — grito em direção ao quarto.
— Eu volto em uma outra hora — Liam diz secamente e vai embora sem esperar resposta, o que me deixa deliciado e com um gostinho de vitória na língua.

No entanto, esse gostinho se esvai rapidamente, pois a situação me lembra a que eu mesmo estive diversas vezes. Cansei de vir ver Hayley e encontrar Louis seminu aqui, me recebendo na porta e me olhando como se eu não fosse bem-vindo, isso me matava e me fazia querer matá-lo. Por isso não nos damos bem, tanto ele quanto eu já provocamos um ao outro nesse sentido.
Mas a situação era diferente quando era Harry ou Niall que me atendiam, Niall raramente vem até a casa de Hayley, então foram poucas as vezes que ele me recebeu na porta, assim como Harry, que está há poucos meses conosco, mas os dois nunca me olharam como se eu fosse uma barata indesejada, eles tinham pelo menos a dignidade de vestir um short ao ver que era eu e também tinham a decência de parecer envergonhados. Louis não, ele gostava de esfregar na minha cara que estava na cama de Hayley, pobrezinho, parece que ele esquece que não é o único.
Enchi uma caneca com o café quente e coloco um pouco de leite gelado e adoçante, peguei uma maçã para mim e segui para o quarto, Hayley se senta na cama e pega a caneca que lhe ofereço, dá um longo gole antes de repetir a pergunta:

— Quem era na porta?
— Ah, era o Liam, mas ele disse que volta em outra hora — murmuro me sentando ao seu lado e lhe dando um beijo rápido nos lábios, ela sorri.
— Hum. E você o atendeu assim? — ela perguntou divertida, olhando para a minha nudez sem pudor algum.
— Ah, você sabe — desdenhei e mordi a minha maçã. — Eu peguei uma almofada para me cobrir — ela gargalha deliciosamente e eu me delicio vendo-a jogar a cabeça para trás.
— Você não vale nada — ela brinca me dando um tapinha na coxa, perto de mais do meu membro.

Ela também percebe o quão próximo chegou de me tocar e logo a minha maçã e a caneca dela estão em cima da mesinha de cabeceira enquanto eu sou agraciado com um incrível boquete matinal.



Depois de um banho merecido eu volto ao quarto, onde Zayn está deitado em minha cama, muito confortável e desinibido. Ele assisti atentamente enquanto eu ando até o meu guarda-roupas e procuro algo quente para vestir, ele assiste também quando eu deslizo a pequena calcinha preta pelas pernas e, quando vou colocar o sutiã, ele sai da cama para me ajudar.
É uma sensação muito boa ter o seu corpo quente grudado as minhas costas, principalmente quando ele está nu. Ele termina de abotoar o meu sutiã e põe suas mãos em minha cintura, me segurando contra seu corpo e beijando o meu pescoço carinhosamente.

— Eu pensei que você tivesse dito que ia passar o dia inteiro na cama — ele sussurra em meu ouvido, fecho os olhos e saboreio as segundas intenções entremeadas nas suas palavras.
— Eu sei, mas me lembrei que prometi a Anne que iríamos fazer compras hoje, ela precisa de um vestido novo para sair com o Jay — expliquei e me virei de frente para ele, coloquei meus braços em seus ombros e me inclinei na ponta dos pé para depositar um beijo casto em seus lábios. — Você pode vir com a gente se quiser.
— Ah, não, acho que não, obrigado — ele diz fazendo uma careta e eu rio. — Além do mais, agora que você não está me escravizando em sua cama, eu tenho que cuidar da administração do bar para abri-lo mais tarde.
— Tudo bem, então — ele sorri.
— Você vai tocar com a banda amanhã de novo? — ele pergunta e eu nego com a cabeça. — Ah, por favor, amor. Nós não achamos ninguém ainda, quebre esse galho, vai — ele implora e eu não resisto ao seu olhar de cachorrinho abandonado, acabo cedendo.
— Ok, ok. Amanhã estarei lá, mas não vá se acostumando, é melhor arrumarem logo alguém para substituir a Priya — aviso e ele assente, feliz por conseguir o que queria.


Logo o mando voltar para a cama enquanto eu me visto, mas ao invés de se deitar ele recolhe suas roupas que estão no chão e as veste rapidamente. Ficamos prontos ao mesmo tempo, em uma sincronia que levou anos para conseguirmos ter.





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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

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