sexta-feira, 23 de junho de 2017

"Vai que acontece como da última vez
Me entrego, te amo, cê foge, sobrei.
Quando eu tento ir devagar, daí cê vem pra cima
Basta uma mensagem e olha você virando a esquina..."
– Mais amor e menos drama (Henrique e Juliano)



— Eu estou louco pra te jogar no sofá da sua sala agora mesmo, mas toda vez que penso nisso eu me lembro que você estava com aquele babaca e isso é a porra de um banho de água fria — ele vociferou baixo, ainda me apertando com força contra seu corpo, ergui a cabeça e o encarei em alerta. Que droga, Zayn, não faça isso!
— Você está pensando demais, baby — sussurrei docemente, acariciei seu belo rosto e ele fixou os olhos magoados em mim, o que me assustou e me fez recuar, mas logo me recompus e continuei a acariciar sua barba por fazer. — Eu sei bem que você vive com outras mulheres quando não estou por perto e isso não me incomoda nem um pouco. Não pense tanto no que eu faço quando não estou com você.

Zayn soltou uma bufada de ar, ele relaxou o rosto em minha mão e fechou os olhos para sentir minha carícia. Aproveitando a deixa eu o beijei, deixei que minha língua deslizasse para junto da sua e que o desejo entre nós o fizesse esquecer de todo o resto, porque ele sabe tanto quanto eu que nenhum de nós dois é inocente nessa relação, se é que isso é uma relação.



O elevador apitou, avisando que chegamos ao quarto andar, e nós separamos nossos lábios com muito custo.

— De qualquer forma — ele murmurou ao sairmos do elevador e ele me colocar no chão —, apesar de você estar seminua e muito sexy, você está bêbada e eu não sou esse tipo de cara — ele completou e me abraçou de lado, para me dar apoio.
— E daí? Já transamos bêbados antes — resmunguei contrariada, sentindo-me como uma criança a quem negaram um pirulito, um pirulito bem grande por sinal.
— Mas nós dois estávamos bêbados, não somente você — ele disse e procurou a chave do meu apartamento em minha bolsa, que ele estava segurando junto com o meu vestido.
— Posso ao menos chupar seu pau? — perguntei docemente quando ele enfiou a chave na fechadura, ele riu e abriu a porta, me deixando entrar primeiro.
— Às vezes você me faz pensar que eu tenho um doce em forma de pinto — ele riu e fechou a porta ao entrar, me joguei em meu sofá e relaxei me esticando toda, ele parou ao meu lado e ficou me observando.
— Vem aqui comigo, baby — convidei me sentando e despindo o casaco dele, ele suspirou e sentou-se ao meu lado.
— Por que você faz isso? Cacete! — ele praguejou. — Não me olhe assim, com esses olhos tão lindos, porra Hayley, como quer que eu me controle perto de você? — ele vociferou e agarrou meus cabelos me puxando de encontro à sua boca e me beijando vorazmente.

Com uma mão eu segurei em seu ombro e com a outra, sutilmente, alcancei sua calça jeans e abri o botão e o zíper. Puxei seu membro maravilhoso para fora da cueca e ele, ofegante, me assistiu ansioso abaixar a cabeça e lamber a extensão grande de seu pau, ele gemeu e segurou meus cabelos.

— Hum, você é meu pirulito favorito — murmurei em apreciação e lambi a cabeça de seu pau.
— Quem me dera fosse o único — ele sussurrou em meio a um gemido e jogou a cabeça para trás, urrando de prazer. Ah rapaz, desse jeito você corta o meu barato!

Ignorando seu comentário eu enfiei seu membro em minha boca e tentei engoli-lo o máximo possível e o acariciei com a mão, Zayn segurava meus cabelos, forçando minha cabeça para baixo, me fazendo engolir mais ainda seu pau.

— Ah, porra Ley — ele gemeu roucamente, me deixando mais excitada.

Ele gozou em minha boca, mas em pouco tempo ele já estava duro feito rocha novamente, pronto para a segunda rodada. Zayn despiu as calças, cueca e blusa e voltou para o sofá.

— Venha aqui, baby — ele sussurrou me puxando para deitar no sofá.

Zayn cobriu meu corpo com o seu, lentamente deslizou seu membro para dentro de mim, remexendo o quadril e enfiando um pouco mais fundo a cada estocada. Gemi e o abracei forte, colando seu corpo ao meu a medida que as estocadas fortes e fundas ficavam mais rápidas, tocando no ponto delicioso dentro de mim que me fazia arfar.
Meu Deus, como ele é gostoso. Ele sabe o que faz e, puta que pariu, me enlouquece.
Quando aquela sensação familiar e deliciosa me veio à tona, Zayn já urrava em meu ouvido, chamando meu nome e xingando por eu enlouquecê-lo. O apertei mais forte e me contorci embaixo dele, me permitindo chegar ao ápice do prazer com aquele homem maravilhoso em cima de mim, em volta de mim, me possuindo completamente.
E nós dois adormecemos no meu sofá, agarrados um ao outro como duas trepadeiras. Confesso que eu mesma não sabia quais pernas eram as minhas e quais eram as deles, mas foi uma sensação gostosa tê-lo me aquecendo a noite inteira.


♂♀♂♀

O sol inundou toda a sala e Zayn ainda estava aconchegado com a cabeça entre os meus seios, me abraçando possessivamente. Olhei em volta sonolenta e tentei me lembrar dos acontecimentos de ontem.
Louis. Foda maravilhosa com o Louis. Cobrança do Louis. Bebida. Bebida. Bebida. Bebida. Cobrança do Zayn. Foda maravilhosa com o Zayn.
Ao menos com o Zayn eu posso fazê-lo esquecer todas essas ideias de relacionamento com uma trepada sacana, já o Louis me atormenta com essas ideias sempre depois, quando já está saciado e eu: desarmada de desculpas.
Alcancei o celular de Zayn no chão e chequei às horas. 06:45. Preciso me arrumar para o trabalho.
Lentamente me desenrosquei de Zayn e o deixei dormindo no sofá, estendi a manta que estava no braço da poltrona em cima dele e fechei as cortinas da sala para que ele não acordasse logo. Em seguida fui para o meu quarto tomar um banho e vestir uma roupa.
Depois de arrumada eu voltei à cozinha, que é divida da sala pelo balcão de café da manhã. 
Meu apartamento é pequeno, sala/cozinha, um quarto e uma minúscula lavanderia embutida em um armário no corredor ao lado do banheiro; mas é grande o suficiente para mim. 
Preparei um café preto e comi uma banana enquanto esperava. Zayn ainda dormia profundamente em meu sofá, chegava a ressonar baixinho.
Tomei meu café quietinha sentada em um banco do balcão enquanto analisava as notícias pelo meu celular, quando acabei troquei meus documentos de bolsa e peguei as chaves da casa, escrevi um bilhete rápido para Zayn, saí de casa e peguei o metrô até chegar à empresa onde trabalho de recepcionista.
Ashley, a outra recepcionista com quem trabalho, já estava atrás do balcão de informações logo na entrada da empresa, sorri para ela e fui bater o meu cartão.



A casa estava silenciosa quando acordei, as cortinas estavam fechadas e Hayley não estava comigo. Eu já devia ter me acostumado com isso.
Em cima da mesinha de centro havia um bilhete escrito com sua bela e elegante caligrafia.
Ao menos ela me deixara beijos, abraços e um coração. Menina de poucas palavras e muitas ações, esse bilhete descreve bastante a Hayley.
Levantei-me do sofá e segui até o banheiro, lavei o rosto e urinei, em seguida voltei à sala e me vesti. Na cozinha, ainda havia café na cafeteira elétrica, então eu o esquentei e tomei uma caneca cheia. Dobrei a manta do sofá e arrumei a sala, recolhi minhas coisas e deixei a casa de Hayley, trancando a porta com a chave reserva que ela escondia enterrada na areia do vaso de uma planta ao lado da porta dela.
Peguei meu carro no estacionamento e fui pra casa.
Ao contrário de ir dormir mais um pouco, ou deitar no sofá e assistir ao noticiário da manhã, eu tomei um banho, vesti uma roupa limpa e fui trabalhar. O guitarrista da banda que toca alguns dias da semana no bar passará lá às dez para acertamos as contas do mês, sem falar que preciso calcular os ganhos e gastos de ontem à noite.
Ao chegar no bar, eu liguei a tv no jornal matinal enquanto pegava a caderneta de anotações e começava a calcular o prejuízo da noite anterior. Vinte copos de cerveja quebrados, um banco danificado, dois tacos de sinuca partidos ao meio; esses caras são uns animais, não fariam nada disso se eu estivesse aqui, mas como Jack não tem moral o suficiente, eles aproveitam para destruir o meu negócio.
Às dez em ponto Niall, o guitarrista da banda, entrou no bar. Ele sentou-se no banco de madeira à minha frente e cruzou os braços, esperando pacientemente eu terminar os últimos cálculos do pagamento dele e dos outros três integrantes da banda.

— O que é isso? — ele perguntou quando lhe entreguei um papel.
— A lista de músicas para sexta-feira — respondi.
— Você lembra que nós somos uma banda indie, não é? — perguntou Niall, fazendo uma careta para a lista de músicas.
— Lembro sim. Mas vocês vão tocar o que o público quiser, o que fizer o bar vender, o que fará vocês receberem, entendeu? Não ligo pro gênero musical de vocês, desde que isso me faça lucrar! — falei sério, ele assentiu meio contrariado, mas ciente de que essa é a verdade.
— Beleza, tocaremos isso. Mas precisamos de uma vocalista, a Priya só vai ficar mais uma semana conosco — ele avisou.
— Vou colocar alguns panfletos aqui no bar, faremos testes daqui a duas semanas, quando ela realmente sair — murmurei concentrado em minhas anotações, ele assentiu.
— Beleza, me manda uma mensagem com o dia e o horário depois. Até mais.

Niall despediu-se e foi embora, me deixando sozinho com o meu trabalho.
Às onze e meia, quando eu havia acabado, mandei uma mensagem para Hayley, perguntando-a se queria almoçar, ela respondeu quase automaticamente: "Sim, mas já marquei com um amigo. Junta-se a nós?", eu sabia que iria me foder se fosse com ela e o tal 'amigo', mas era melhor me manter por perto do que deixar os dois irem sozinhos, então concordei e marquei de pegá-la no trabalho ao meio dia.
Estacionei em frente à empresa onde ela trabalha e esperei alguns minutos até ela aparecer toda linda vindo em direção ao meu carro, ela estava maravilhosa com uma calça preta larga, que esvoaçava ao seu redor quando ela andava, e uma blusa de alças finas cor de salmão que apertava seus seios, os evidenciando ao máximo para mim, ela tinha o casaco e uma bolsa em mãos e um sorriso gigantesco nos lábios. Ela sentou-se no banco do passageiro, me deu um beijo na bochecha e colocou o cinto de segurança.

— Então, aonde vamos encontrar o seu amigo? — perguntei ligando e passando a marcha do carro.
— No Bella Itália, na 65 Strand — ela respondeu sorridente.
— E quem é esse seu amigo? — perguntei despreocupado, ela riu.
— Harry, advogado da empresa, nos conhecemos há 3 ou 4 meses e fodemos de vez em quando, se é o que quer saber — ela falou divertida, revirei os olhos e buzinei para o babaca à minha frente.
— Você é tão sincera — resmunguei irônico, ela gargalhou alto e pousou a mão em minha coxa, subindo lentamente de encontro ao meu pau, ela é uma distração e tanto!
— Você pensa demais, baby, já lhe falei isso — ela murmurou e se inclinou para me dar um beijo molhado no pescoço, droga, concentre-se Zayn!

Estacionei o carro em frente ao restaurante favorito de Hayley e nós saímos do mesmo, seguindo até a porta do restaurante italiano. Uma jovem maître nos recebeu logo na entrada, Hayley disse o nome do amigo dela e a moça nos levou até a mesa em que um homem de terno e cabelos grandes estava acomodado tomando um copo de água enquanto esperava, ele sorriu e se levantou para receber Ley com dois beijos no rosto e um abraço apertado.
Então ele me viu, ergueu as sobrancelhas claramente surpreso e estendeu a mão, que eu apertei com o máximo de gentileza que consegui reunir, afinal não é culpa dele se Hayley vive com outros caras.

— Harry, este é o meu amigo, Zayn. Espero que não se importe, o convidei para almoçar conosco — disse Ley tranquilamente, ela sorriu e sentou-se, a maître me trouxe uma cadeira e eu me sentei ao lado dela, com Harry olhando de Hayley para mim, curioso.
— Amigo? Sei — ele murmurou por fim e eu me identifiquei com ele. Sim, cara, estamos no mesmo barco.
— Com licença, eu deixarei o cardápio com vocês e a carta de vinhos, qualquer dúvida basta me chamarem — disse a maître, entregando a cada um de nós um cardápio, agradecemos e ela se retirou.
— Vamos pedir uma garrafa de vinho? — perguntou Harry, Ley balançou a cabeça em negativa.
— Eu só vou beber uma taça, tenho que voltar ao trabalho, mas vocês podem pedir a garrafa se quiserem — ela disse enquanto analisava o cardápio.
— Eu também tenho que voltar ao trabalho, vou ficar só com uma taça também — murmurei em concordância, Harry assentiu.
— Beleza, serão três taças de Pinot Grigio, então — disse Harry, abandonando a carta de vinhos e olhando o cardápio.

Depois de analisarmos bem os cardápios, decidimos todos por apenas o prato principal; eu pedi Agnello Tagliatelle, Harry pediu Gamberi, e Ley se decidiu por Polpette. E para sobremesa, Harry pediu Cioccolato Diavola, Ley pediu Pannacotta, sua sobremesa preferida, e eu pedi Vanilla Cheesecake.
Enquanto esperávamos a comida, um silêncio desconfortável, por parte de Harry e eu, se instalou na mesa, Hayley ficou muito irritada e eu vi a hora ela se levantar e ir embora. Harry também notou a irritação dela, pois começou a falar de qualquer assunto banal e eu tratei de interagir com ele, antes que Hayley enfiasse garfos em nossas mãos. Pelo o que eu conheço dela, ela faria isso com certeza.
Quando a comida chegou, todos relaxaram. Eu bebi um gole da minha taça de vinho e comi tranquilo, conversando de vez em quando com Ley e Harry, ele é um cara legal, afinal. Hayley tem bom gosto para caras, eu devo admitir, ela conhece os caras mais legais, inclusive eu; mas é meu dever achá-los babacas, porque eu quero que ela fique comigo, não com eles.
Ao final do almoço, Harry e eu logo pegamos a conta para pagar, mas Hayley bateu o pé e decidiu pagar também, e quando ela bate o pé é impossível fazê-la mudar de ideia, então Harry e eu nos conformamos com a teimosia dela e rachamos a conta.



Zayn voltou para casa, a fim de descansar para cuidar do bar à noite, e Harry me deu uma carona de volta para a empresa. Ele parou a moto na vaga em frente à empresa e me ajudou a descer da mesma. Era uma bela moto Yamaha, uma Fazer YS250 branca.
Parei na calçada e ele se apoiou na moto de braços cruzados, enquanto me olhava silencioso.

— Obrigada, pelo almoço e pela carona — falei docemente, Harry sorriu.
— Não foi nada. Nos vemos hoje à noite? Posso vir buscá-la no fim do expediente? — ele perguntou, senti um calafrio, mas sorri.
— Sim, acho que sim. Nos vemos mais tarde — aproximei-me para dar-lhe um beijo na bochecha, mas ele virou o rosto e me deu um selinho demorado.
— Até mais, querida.

Balancei a cabeça em reprimenda, mas não contive um sorriso. Deixei Harry e voltei para a empresa, Ashley estava esperando que eu chegasse para que ela fosse almoçar, assim que voltei para trás do balcão ela despediu-se e sumiu pelas portas duplas de vidro. Sentei-me em minha cadeira acolchoada que gira e liguei o meu computador. Depois de checar a lista de visitantes e anunciar a entrada de mais dois empresários no prédio, eu relaxei e aguardei, pois a tarde é sempre mais tranquila na empresa.
Quando fiz uma pausa e fui à cafeteria do outro lado da rua comprar café para Ashley, meu chefe, a secretária dele e para mim, meu celular tocou, anunciando uma ligação de Louis. Atendi e aguardei na fila para pegar os cafés.

— Boa tarde, senhor — brinquei, ouvi ele rir.
— Boa tarde, querida — ele disse docemente. — Há alguma chance de você jantar comigo hoje? Precisamos conversar.
— Ah, sinto muito — não sinto mesmo, agradeci mentalmente por já ter aceitado o convite de Harry. — Eu já tenho um compromisso para hoje.
— Ah, ótimo — ele resmungou irônico. — Alguma hora nessa semana você pode me encaixar na sua ocupada agenda?
— Eu vou consultá-la e depois te aviso, senhor — brinquei, ele riu e eu relaxei.
— Desculpe, estou te pressionando muito, não é? — ele suspirou.
— Sim, podemos dizer que 'muito' é até pouco para descrever.
— Eu sinto muito, mas você sabe como eu sou...
— Ciumento, possessivo, obcecado por compromisso — sussurrei baixinho, ele gargalhou alto e eu peguei a bandeja com quatro copos de café. 
— Por conta da casa, baby — disse Grant, o atendente gato que sempre me paga café e que por acaso também é o meu vizinho.
— Obrigada — falei ao atendente, ele abriu um sorriso brilhante e piscou para mim.
— Vai me dar seu número hoje? — ele perguntou quando eu já me virava para ir embora, Louis ficou quieto do outro lado da linha, provavelmente ouvindo a conversa.
— Talvez amanhã, mas continue tentando — brinquei e mandei-lhe um beijo no ar.
— Quem pediu seu número? Ou melhor, quem te pagou alguma coisa? — perguntou Louis quando eu já estava fora da cafeteria.
— Ai, Louis. Menos, por favor — resmunguei impaciente, ele ficou mudo por alguns segundos. — Eu vou voltar ao trabalho, nos falamos depois.
— Desculpe, Ley. Nos falamos depois, se cuide — ele falou pesaroso, minha irritação diminuiu um pouco e eu lhe mandei um beijo antes de desligar e entrar na empresa.

Peguei o meu copo de café preto com leite e entreguei os outros três para Ashley ir servir ao chefe e a secretária dele.


♂♀♂♀

Bati meu cartão e deixei a empresa, finalmente a segunda-feira chegou ao fim; na verdade está apenas começando, já que Harry vem me buscar. Ao chegar à rua, vi Harry parado junto a calçada encostado em sua moto, o amor de sua vida. Esse é um dos motivos pelo qual julguei ser bom sair com o Harry, a única coisa que ele ama além de si mesmo é a moto dele, então eu não precisaria me preocupar com o resto.
Na verdade, em todo início de relação com todos os caras que conheço eu pensava que seria fácil, um caso para curtir e não ter dor de cabeça, mas, não sei porque, no final eu sempre saía irritada e com um cara magoado me enchendo o saco.
Harry sorriu e me entregou um capacete, o vesti e ele estendeu a mão para me ajudar a subir atrás dele na moto, apertei ele entre minhas coxas e o abracei forte, ele ligou a moto e disparou como uma rajada de vento pela rua.
Como o meu apartamento não ficava muito longe, Harry começou a diminuir a velocidade da moto, ele parava mais do que devia em todos os sinais de trânsito e repousava a mão tranquilamente em meu joelho enquanto esperávamos os sinais abrir, ele deu algumas voltas pela cidade até se render e seguir para o meu apartamento. Faltando duas quadras nós paramos em mais um sinal vermelho, ele repousou a mão em meu joelho e apertou levemente, o sinal abriu e ele passou a marcha da moto, nem nos movemos direito e eu ouvi a buzina alta e insistente de um carro na contra-mão vindo em nossa direção, Harry tentou desviar a moto mas era tarde, eu o abracei com mais força, já sabendo o que iria acontecer a seguir.



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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

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