domingo, 18 de junho de 2017

"Tentamos ser racionais
Mas quando nos vemos
Parece que os problemas vão embora
Não sei o que acontece..."
– Morena (1Kilo)



Com um movimento rápido Louis jogou todo o material da mesa no chão e me deitou sobre a mesma, beijando meu pescoço até a minha clavícula. Entrelacei minhas pernas ao redor de sua cintura, o puxando para mais perto e sentindo sua ereção sob a calça jeans. Meu Deus!


— Eu... Hum... Ah, sim, isso! — gemi quando sua mão achou o caminho para dentro da minha calcinha.
— Shiii! Temos que ser rápidos, baby — ele sussurrou em meu ouvido e deslizou um dedo para dentro de mim, me contorci sob seu toque.
— Eu quero você. Agora! — murmurei ofegante, em dois segundos ele já tinha a minha calcinha rasgada em mãos e estava abrindo o botão da calça.

Desci da mesa enquanto ele vestia a camisinha e me virei de costas para ele, me apoiando na mesa e empinando a bunda para ele, Louis suspirou e segurou em minha cintura enquanto deslizava para dentro de mim com força.
Ele enterrou os dedos em meu cabelo e puxou de forma que deitei minha cabeça em seu ombro e expus meu pescoço para ele, enquanto beijava meu pescoço e dava estocadas ritmadas e brutas, me fazendo gemer alto.

— Isso. Ah, caramba! Como você é gostosa — ele sibilou entre dentes, empinei mais a bunda e ele atingiu em cheio meu ponto G. — Cacete!

Mordendo o lábio para não gritar, eu segurei na mesa com força enquanto me contorcia em seus braços com um orgasmo maravilhoso, Louis grunhiu em meu ouvindo também chegando ao paraíso.
Paramos por alguns minutos, ofegantes sobre a mesa. Louis me virou e me deitou novamente sobre a mesa, então me beijou lentamente, ambos ainda exaustos e satisfeitos.

— Uau, que visita maravilhosa — ele sorriu malicioso.
— Eu sei, nem me fale — sorri docemente, saciada e feliz.
— Aliás, por que veio aqui? — ele perguntou divertido, dei de ombros e arrumei a alça do sutiã.
— Estava afim e entediada. Achei que poderíamos ter uma reunião rápida — ele saiu de cima de mim e me ajudou a sentar.
— Bom saber que eu te tiro do tédio, querida — ele disse secamente, eu ri.
— Bobo. Eu vou indo agora, não vou mais roubar seu precioso tempo — desci da mesa e puxei o vestido, recolhi os restos mortais da minha calcinha e joguei dentro da bolsa.
— Ah,baby. Você pode roubar meu tempo assim sempre que quiser — ele me puxou para seus braços e me beijou uma última vez.

Suas mãos trilharam pelas minhas costas até a minha bunda e quando percebi ele já estava me puxando para cima dele, ele sentou-se em sua poltrona e eu montei nele de pernas abertas, sentindo novamente sua incrível ereção. Louis é insaciável.

— Eu adoro que você use vestido, sabe... — ele sussurrou já ofegante, levantando o meu vestido e encaixando seu membro em mim.

Prendi a ponta do vestido na alça do sutiã para que não atrapalhasse e deslizei pelo membro de Louis, suspirando involuntariamente ao senti-lo me preencher.

— Ah, meu Deus — sibilei entre dentes, Louis segurou em minha bunda e me guiou para subir e descer em seu colo, cada vez mais rápido e gostoso.


— Cacete, você tem que me visitar mais vezes — ele grunhiu em meu ouvindo.

Com um das mãos me apoiei no ombro de Louis e com a outra massageei meu clitóris, gemendo baixinho a medida que me aproximava mais e mais do prazer indescritível que me apossa toda vez que Louis e eu nos conectamos dessa forma. Com sua voz grossa e gutural, ele gemeu ao gozar, me levando junto na queda livre.

— Ah, sim. Você não existe — ele murmurou quando eu repousei minha cabeça em seu ombro e respirei fundo.
— Eu estou bem aqui, não estou?! — rebati, ele riu.
— Ah, está sim! Eu posso senti-la muito bem — provocou ele, dando uma última estocada forte em mim, me fazendo gemer, ele então deslizou para fora de mim e guardou seu membro dentro da cueca novamente.
— Ai! Você é mau — resmunguei saindo de seu colo, minhas pernas tremiam levemente.
— Não, volte — ele pediu estendendo a mão.
— Não, eu tenho que ir, se você me tocar novamente nós não sairemos dessa sala hoje — falei decidida, ele riu.
— Isso não me parece ruim, muito pelo contrário — ele me lançou um sorriso lascivo, tive que manter meu autocontrole ou nós realmente ficaríamos naquela sala até semana que vem.
— Eu sei. Mas eu preciso ir, você tem que trabalhar.
— Tudo bem, então. Nos vemos à noite? — ele perguntou se levantando e me acompanhando até à porta.
— Eu não sei, possivelmente — dei de ombros, medindo as consequências de dois encontros em um dia só, não me parece uma boa ideia. — Você não quer fazer xixi em mim pra marcar território também, não é? — brinquei, ele balançou a cabeça e revirou os olhos.
— Sério Hayley, uma hora você vai ter que superar essa sua paranoia, já estamos juntos há 2 anos e você sempre se esquiva de qualquer coisa ligada a relacionamento — esbravejou Louis, voltando a fechar a porta que ele já tinha aberto pra eu passar.
— Mas está tão bom assim, você não acha? Não devemos nada um ao outro, transamos quando sentimos vontade e ainda desfrutamos da nossa liberdade, o que mais você poderia querer, Louis? — apelei entediada, ele bufou indignado.
— Uma namorada! Uma mulher com quem eu possa sair e curtir um jantar ou um cinema, uma mulher para apresentar aos meus amigos e levar à jantares de trabalho. Eu só quero que você seja essa mulher. Que porra, Hayley!
— Não me venha com essa baboseira de novo, Louis. Quer saber, eu vou embora antes que você acabe com a minha paciência — resmunguei abrindo a porta e deixando a sala dele, bati a porta com força, sem querer chamando a atenção dos empregados de Louis. Saí o mais rápido possível da empresa e peguei um táxi até o Beer's Bar.

Definitivamente nós somos o oposto um do outro. Ele é todo romântico, obcecado por tradicionalidade, quer uma mulher estável ao seu lado. Eu gosto de sair à noite, beber todas e mais um pouco, beijar muitos caras e algumas garotas; não sei como nosso lance deu certo até agora, mas talvez seja hora de parar. Há meses Louis vem me perturbando com essa ideia de assumir "nosso relacionamento". Deus me livre! Longe de mim cair nessa furada.
Mas que droga, eu também não quero deixá-lo, o sexo é muito bom e ele é uma pessoa legal.
Ah, que se foda, eu vou beber e ele que resolva seus problemas.
Paguei a corrida de táxi e entrei no bar. Estava vazio, é claro. Não passava de quatro da tarde e o bar nem se quer estava aberto, mas o meu amigo é dono do bar, então eu tenho passe livre.

— Põe uma dose de Tequila pra mim, por favor, baby — falei para Zayn, o meu amigo dono do bar, que estava atrás do balcão fazendo a contagem do estoque do bar.
— Louis pediu sua mão de novo? — ele perguntou divertido.
— Arr... Nem me lembre disso, estou cansada dele me cobrar compromisso ao final de cada bendita transa — resmunguei me sentando em um dos muitos bancos.
— Tome seu chá de esquecimento, querida — Zayn sorriu ao colocar um copo de shot à minha frente junto com uma garrafa de tequila pela metade.
— Obrigada, você é o meu salvador — murmurei e bebi de uma vez o líquido do copo.

Zayn voltou a fazer a contagem de seu estoque, enquanto eu esvaziava a pobre garrafa de Jose Cuervo. Talvez daqui eu vá direto para casa, é possível que eu já esteja um pouco tonta quando a tequila acabar, então eu posso pegar um táxi e dormir até semana que vem, ou pelo menos até amanhã de manhã.
Mas meus planos mudaram quando esvaziei a garrafa de tequila, Zayn ergueu as sobrancelhas e me encarou divertido.

— Acabou — murmurei fazendo bico, ele riu.
— Pois é. Eu acho que isso é um sinal pra você bater em retirada e ir encontrar a sua cama — ele disse.
— O quê? Tá brincando? Ainda são seis da tarde, eu não vou dormir agora — resmunguei meio zonza, ele balançou a cabeça mas riu.
— E você espera que eu te dê mais uma garrafa de tequila? — ele perguntou cético, assenti docemente, ele gargalhou alto.
— Você poderia, por favor, me dar uma garrada de uísque? Não precisa nem ser o melhor, você sabe que em dias como esse eu me contento com alguma coisinha ruim — pedi docemente, ele riu e negou com um movimento de cabeça. — Ah, por favor, bebê. Pense um pouco, depois que eu beber mais uma garrafa você poderá me levar em casa e me colocar na cama. Você sabe como ninguém curar uma ressaca — murmurei fazendo bico, ele revirou os olhos e eu percebi que já havia ganho a batalha.
— Ah, garota. Você vai me levar à falência — ele resmungou já esticando o braço por baixo do balcão para pegar uma garrafa de Bourbon para mim.
— Você é o melhor! — falei agradecida quando ele abriu a garrafa, já que eu sou uma negação para abrir até uma latinha de refrigerante.



— Não me agradeça, estou pensando na recompensa no fim do dia — ele brincou se apoiando no balcão e aproximando seu rosto do meu, detive o impulso de colar meus lábios nos dele e o empurrei para longe.

Dispensei o copo e levei a garrafa aos lábios, bebi um gole generoso e tropecei até a máquina de música no canto do bar, procurei pela extensa lista de música até encontrar uma que me agradasse. Rude Boy, da Rihanna. A música começou a tocar e eu liguei as luzes piscantes da pista de dança, percebi que Zayn me encarava curioso lá do balcão.

— Música legal — ele disse, assenti e bebi mais um gole do Bourbon, o encarando fixamente.
— Vem dançar comigo? — convidei, ele ergueu as sobrancelhas e encarou o caderno no qual fazia anotações, em seguida voltou a olhar pra mim, em dúvida, até que perdeu a guerra consigo mesmo e veio dançar comigo.

Ele já chegou me puxando para ficar de costas pra ele, colando o corpo no meu e me apertando contra si. Rebolei ao som da música, ele ficou parado, com os olhos fixos em mim.

— Mulher! — ele sussurrou em apreciação.
— Eu adoro essa música — murmurei em resposta, ele ofegou.
— É, engraçado, passei a adorar também.

Zayn segurou em meu braço e me fez virar de frente para ele, passei os braços ao redor de seu pescoço e seus lábios estavam mais uma vez muito próximos aos meus. Que tentação!

— Ah, Ley. Eu beijaria você agora mesmo — ele sussurrou segurando meu queixo e olhando diretamente para os meus lábios —, mas você estava com aquele idiota e eu não quero sentir o gosto dele em sua boca.
— Acredite, você não vai sentir o gosto de nada, além de Bourbon e Tequila — rebati divertida, ele deu um sorrisinho e me soltou, me deixando levemente zonza no meio da pista de dança enquanto ele voltava para detrás do balcão.

Balancei o corpo ao som da música seguinte — Wake Me Up, do Avicii —, até me cansar de ficar dançando sozinha, então me sentei em posição de lótus bem no meio da pista de dança com a garrafa de Bourbon pela metade ao meu lado.
Quando a música chegou à parte em que Avicii diz: "A vida é um jogo feito para todos e o amor é um prêmio...", eu comecei a ter uma crise existencial, o que geralmente acontece quando eu estou muito na merda e bêbada, minha mente começou a ter vontade própria e pensamentos de todos os tipos importunavam-me.
Por que Louis queria compromisso comigo? Ele sabe muito bem como eu sou, compromisso é como um palavrão para mim. 
Não é porque eu não saiba amar, e sim porque eu amo a todos.
A mídia desse mundo tende a influenciar mulheres à casar, ter filhos e depender de um homem para o resto da vida. Os filmes e os livros românticos, na grande maioria, tendem a acabar quando a mulher consegue fazer um homem pedi-la em casamento. É como se depois de casada a vida acabasse, por quê?
E as mulheres que não querem casar? Que não precisam de um homem para dizer-lhes o que fazer ou como fazer?
Ah sim, essas são taxadas de nomes grotescos. Tais como vagabundas, ou putas. Só porque querem exercer o mesmo direito que os homens e ficar com quem bem entender a hora que quiser.
Minha mãe sempre me disse: "Quem não quer casar, não namora!"
Então por que  justamente eu me casaria? Ou namoraria?
Minha vida é essa, eu sou assim. Eu gosto de beijar um cara que me atraiu, a hora que eu quiser, e eu já perdi a conta de quantas vezes já fui xingada de puta por isso, principalmente por mulheres que se acham no direito porque são certinhas, mas no fundo desejam loucamente ser como eu, ser um espírito livre, porém sentem medo do que a sociedade vai dizer. 
Só um recado à sociedade: Vão se foder!
No entanto, não estou dizendo que vou passar a vida inteira assim. Não. Talvez nessa caminhada eu encontre um cara legal, que me faça sentir vontade de ficar em casa numa sexta à noite, assistindo um filme de ação bosta e comendo uma pipoca ruim, mas isso tudo não vai importar, porque ele vai me fazer rir e vai compensar a chatice de uma noite bosta.
Talvez nós dois fiquemos juntos por grande parte das nossas vidas, ou não, tanto faz. O ponto é que eu não precisarei me casar com ele e nem ele irá me cobrar isso, porque a vida fica muito menos complicada sem todas essas etiquetas e ele vai entender o meu ponto de vista. 
Caso contrário, curtirei a minha velhice com muita cafeína, gatos e uma estante lotada de livros. Parece legal pra mim. 
Talvez eu faça uma inseminação artificial e tenha um filho para não me sentir sozinha, mas isso eu ainda não decidi.
A questão é: Eu sou feliz assim, então pra que mudar? Em time que está ganhando, não se mexe.
Quando voltei a mim, a música do Avicii já havia terminado e agora tocava um jazz antigo do Frank Sinatra, um som envolvente e adorável. Dei alguns longes goles na minha garrafa ao som de Come Fly With Me.



Deitei-me no chão frio e fiquei encarando o teto enquanto a música rolava despreocupada. Eu não tinha ideia de quanto tempo havia ficado fora do ar, mas Zayn ainda estava cuidando das finanças do bar, então não devo ter ficado muito tempo encarando o vazio.
Três músicas sucederam a de Frank Sinatra até eu criar coragem de me levantar do chão. A minha garrafa já estava vazia e eu já não conseguia enxergar o chão direito, por isso quando fui descer da pista de dança eu troquei os pés e caí sentada na pequena escadaria. Zayn correu ao meu auxílio enquanto eu ria desesperadamente.

— Meu Deus, Hayley! Se machucou? Eu acho que já deu por hoje, não é? — ele falou preocupado enquanto me ajudava a levantar do chão.
— Eu só escorreguei, estou bem, juro! — murmurei enrolando a língua, Zayn riu.
— Bem mal, você quer dizer, né!

Zayn me levou até o balcão e me colocou sentada em um banco, quando ele me soltou eu senti meu corpo pender pro lado e fui caindo lentamente, com a visão turva eu não fazia ideia do que acontecia, até Zayn voltar a me segurar e me colocar sentada reta no banco novamente, o que pareceu divertir bastante ele, mas desta vez ele não arriscou me soltar novamente.
Com um braço ao meu redor, ele esticou o outro para alcançar o celular do outro lado do balcão, ele ligou para alguém. Quem? Que droga, não consigo ler!

— Jack. Eu vou levar a Ley em casa, você pode abrir o bar em 15 minutos? — perguntou Zayn, eu comecei a suar, que merda de calor é esse?
— Ai, que calor — resmunguei puxando a bainha do vestido e o despindo, Zayn me encarou incrédulo e divertido enquanto tentava concentrar-se em falar com o amigo.
— Eu não sei se volto, você pode segurar as pontas por hoje? Se ficar puxado você pode me ligar e eu volto — tagarelou Zayn, com os olhos fixos em mim. Eu me sentia bem mais confortável e fresca sem o vestido, prendi o cabelo com um nó muito desarrumado e deitei a cabeça no ombro do Zayn, tudo ainda estava turvo.
— Beleza, tchau, cara — despediu-se Zayn e guardou o celular no bolso. — Então você está com calor, baby?
— Estou. Que droga, preciso de mais bebida — resmunguei me debruçando sobre o balcão para procurar mais bebida do outro lado dele, Zayn gargalhou e me puxou de volta para o banco.
— Você está nua e esfregando essa sua bunda maravilhosa na minha cara, desse jeito fica difícil para um homem se controlar, mocinha — ele disse enquanto me jogava por cima do ombro. — Vamos embora de uma vez, vou dar-lhe um banho e colocá-la na cama.
— Eu estou nua, só pra lembrar — resmunguei relaxando em seu ombro e ficando quietinha, ficar de cabeça pra baixo piorou a zonzeira.
— Não seja por isso, querida — ele disse e jogou o casaco por cima de mim, cobrindo a minha bunda e parte das minhas costas.

Zayn agarrou a carteira, a minha bolsa e o meu vestido e saímos do bar, ele trancou a porta antes de se dirigir ao carro estacionado ali em frente. A rua estava quase vazia e um casal ficou nos olhando curiosos quando Zayn me colocou no banco do passageiro de seu Dodge Journey. O frio que fazia do lado de fora me atingiu em cheio e eu vesti o casaco de Zayn.
Fiquei tentando puxar o cinto de segurança de forma desajeitada enquanto Zayn dava a volta no carro e se acomodava ao meu lado atrás do volante, bufei indignada e ele fez a gentileza de puxar o cinto e prendê-lo a mim, sorri agradecida e meio grogue, ele riu e ligou o carro.
Zayn é um cara muito legal, somos amigos há pouco mais de 1 ano e nos conhecemos na inauguração de seu bar. Desde então ele têm se mostrado um grande amigo. De vez em quando, quando o tesão entre nós fica insuportável, nós ficamos também. Ele é solteiro, gostoso e muito bom de cama, quem poderia resistir? Eu é que não!
Mas faz umas duas semanas que não ficamos, ele tem tido certas crises de ciúmes em relação a Louis e a outros tantos caras, o que significa que está na hora de dar o fora. Mas a minha relação com ele é a mesma que com o Louis, ele é simplesmente bom de mais pra ser deixado de lado.

— Sabe o que eu acho? — gesticulei debilmente, ele me olhou de lado e riu.
— O que você acha?
— Homens são simplesmente estúpidos. Não aprendem com os erros dos outros? Tipo, eu estava com um cara há alguns meses, mas não nos vemos mais desde que ele decidiu que queria ser meu namorado, então o amigo dele, com quem eu também ficava, decidiu que queria algo mais sério. Tipo, ele não podia ter aprendido com o amigo? Se tivesse, ainda estaríamos saindo e nos divertindo. Isso é tão óbvio — tagarelei inconformada, Zayn ficou sério, ótimo, ele entendeu o recado.
— É, hoje você está tagarela. Mas eu acho que já tínhamos concordado anteriormente que você não precisaria compartilhar sua vida amorosa comigo, é no mínimo estranho — ele resmungou.
— Você é um cara muito esperto — balbuciei descansando a cabeça na janela fria.

Zayn dirigiu em silêncio até o meu apartamento alugado. Ele deixou o carro no estacionamento e veio até a minha porta me ajudar a sair, mas eu estava tão sonolenta e bêbada que fiz um charminho e ele acabou me levando no colo. A minha sorte era que o seu casaco era tão grande que cobriu toda a minha nudez. No elevador, eu deitei minha cabeça em seu ombro e suspirei, Zayn ficou tenso e me apertou mais forte.

— Por que, diabos, você tinha que aparecer lá no bar depois de ter transado com aquele cara? — ele resmungou baixinho, estávamos sozinhos no elevador.
— O que você quer dizer? — perguntei confusa.
— Eu estou louco pra te jogar no sofá da sua sala agora mesmo, mas toda vez que penso nisso eu me lembro que você estava com aquele babaca e isso é a porra de um banho de água fria — ele vociferou baixo, ainda me apertando com força contra seu corpo, ergui a cabeça e o encarei em alerta. Que droga, Zayn, não faça isso!




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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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