terça-feira, 30 de dezembro de 2014

"Na minha mente, quando ela não está ali ao meu lado
Eu fico louco, pois aqui não é onde eu quero estar
E satisfação parece com uma memória distante
E eu não consigo evitar
Tudo que eu quero ouvi-la dizer é: "Você é meu?"
Bem, você é minha?"
- Are You Mine? (Arctic Monkeys)



— Eu não vou! — sussurrou ele depois de alguns minutos.
— Ótimo, vou cobrar isso — garanti.
— Que merda, mulher, por que você sempre tem que estar certa em tudo? — perguntou fingindo estar revoltado, ele franziu a testa e umedeceu os lábios.


— Simples, porque eu sou mulher, eu tenho um cérebro, vocês, homens, tem pintos, por isso não pensam antes de fazer burradas — murmurei arrogante, ele riu de verdade pela primeira vez desde que o vi em semanas e isso aliviou o pesar que me tomava.

Ele se inclinou na minha direção e, a poucos centímetros de distância, ele sorriu e beijou minha testa.


— Você é incrível — sussurrou docemente. — Eu ainda a amo, muito mesmo.
— Eu também, Jus, mas não como antes — murmurei desolada, ele balançou a cabeça, assentindo.
— Tudo bem, eu entendo.
— Bom, eu tenho que ir — falei já me levantando.
— Eu te dou uma carona... — ofereceu ele.
— Não, realmente não precisa, Jus, sério — garanti e ele contorceu a boca em reprovação. — Eu vou ficar sabendo se você aprontar alguma coisa, lembre-se que Harry ainda é meu amigo.
— Pode deixar, vou me comportar direitinho — falou ele, jogando um pedaço de biscoito na boca.
— Até mais, Justin, se cuide.

Ele acenou tristemente e eu me virei para seguir até a saída, antes de cruzar a porta dei um leve aperto no ombro de Ethan, despedindo-me dele, ele sorriu e acenou com a cabeça.
Esperei no ponto de ônibus e em menos de 15 minutos já estava entrando no elevador.
Saltei do elevador e corri pelo corredor até o meu apartamento, estava ansiosa para começar logo o fim de semana com o Louis, esses dois dias prometem.
A sala estava cheia de casais, na verdade só dois, Liam e Sara ocupavam um dos sofás, enquanto Niall e Lia ocupavam o outro, eles estavam ocupados demais assistindo a comédia romântica Como Agarrar o Meu Ex-Namorado para prestarem atenção em mim, então segui direto para o meu quarto.
Encontrei Louis esparramado na minha cama, ele levantou a cabeça e sorriu quando me ouviu abrir a porta.

— Pronta? — perguntou ansioso.
— Com certeza, só vou tomar um banho — concordei igualmente animada.

Coloquei mais algumas coisas na minha mochila e corri até o banheiro para me arrumar, depois de um banho refrescante e de vestir uma roupa bem quente, eu voltei ao quarto e Louis já estava com a mochila nas costas e segurando a minha pelas alças.
Peguei a minha mochila e a coloquei nas costas, guardei meu celular no bolso traseiro da minha calça e segui Louis até a sala.

— Estamos indo, pessoal — falou Louis e todos viraram as cabeças para nos olhar, Sara pausou o filme.
— Divirtam-se — falou Lia e sorriu largamente.
— Protejam-se... — murmurou Niall com um tom maldoso e Lia deu um tapa no braço dele.— Do frio, é claro — completou Niall, mas corei ao perceber o duplo sentido de sua frase.
— Babaca! — resmungou Louis e passou o braço pelos meus ombros, me puxando para perto dele.
— Precisam de algo antes de ir? Comida para a viagem? Chocolate quente, talvez? — perguntou Sara solicita.
— Já cuidamos disso, mas obrigada — murmurei apontando para a minha mochila.
— Então boa viagem e cuidem-se — murmurou Liam.
— Obrigado, até mais pessoal — despediu-se Louis, segurando minha mão e me puxando em direção a porta.
— Tchau, gente — murmurei o seguindo.

Nós pegamos o elevador até o estacionamento no subsolo e logo já estávamos dentro do carro do Louis, colocamos as mochilas no banco traseiro e colocamos os cintos de segurança, liguei o rádio e Louis ligou o carro.
As quatro horas seguintes nós conversamos, rimos e cantamos junto com o rádio, Louis estava animado e eu também, finalmente o fim de semana de folga, não que eu não goste de trabalhar na cafeteria, mas é sempre bom ter alguns dias de folga, principalmente se esses dias forem isolados em uma casa de campo com o meu namorado.
A chuva já havia parado quando Louis estacionou o carro na entrada da garagem da enorme casa de campo da família Harper, o céu estava estrelado e limpo, indicando que teríamos uma folga da chuva ou do frio.
Louis pegou as mochilas no banco traseiro ao sair do carro, saí do carro também e pedi a minha mochila, mas ele se recusou a me deixar levá-la, dei de ombros e o segui até dentro de casa. Louis destrancou a porta de entrada e foi direto ligar o aquecedor quando entramos.
Ele deixou as mochilas em cima do sofá e eu me apoiei no encosto do mesmo, cruzei os braços e assisti ele andar de um lado para o outro pela casa, ligando as luzes e fechando as cortinas que Zayn havia deixado aberta.
Andei pela sala até a lareira e vi ali alguns porta-retratos dos rapazes quando crianças, eles quatro brincando na piscina, passeando pela floresta com os pais, eles na formatura do ensino médio. Fui surpreendida por Louis, ele chegou do nada e me abraçou por trás, ele olhou para as fotos por cima do meu ombro e riu.
Louis afastou meu cabelo e beijou meu pescoço com uma lentidão agonizante, mas sensual.



Lentamente ele escorregou minha jaqueta pelos meus braços, tirando-a e jogando-a em um dos sofás, ele fez a mesma coisa com a minha touca e o meu cachecol, em seguida me fez girar e ficar de frente para ele.

— Enfim sós, meu amor — cantarolou docemente, me fazendo rir.
— Sim, enfim sós, baby.

Louis levou a mão até o meu pescoço e acariciou-me ternamente, ele se aproximou lentamente e, suavemente, roçou seus lábios nos meus, a proximidade dele me fez acender como fogo, segurei nas lapelas de sua jaqueta e o puxei para mais perto de mim, ele riu e finalmente me beijou, ah, seus lábios são tão macios, tão beijáveis.



Ele desceu suas mão até minha cintura, explorando e emoldurando meu corpo, ele passou as mão por baixo da minha blusa e acariciou minha pele sensível, passei meus braços ao redor de seu pescoço, prendendo-o em mim e ele subiu as mãos pelas minhas costas, levantando minha camisa junto, ele separou nossos lábios tempo o suficiente para passar minha blusa pela cabeça, depois de tirada ele a arremessou para trás e ela caiu em cima de um vaso cinza decorado com finas linhas negras, ignorando o local onde minha camisa havia pousado ele voltou a me beijar, suas mãos quentes subindo e descendo pelas minhas costas, acariciando-me e excitando-me lentamente..



Escorreguei sua jaqueta pelos seus braços e a joguei em algum lugar da sala, em seguida levei minhas mãos aos seus cabelos e os puxei levemente, Louis gemeu em minha boca e sorriu.


— Hum, baby, vamos subir — falou Louis, em meio a um gemido.
Sem tirar as mãos de mim, Louis me conduziu escada à cima até o seu quarto, ele fechou a porta atrás de mim e me imprensou contra a mesma, beijando-me vorazmente. Lentamente fui levantando sua camisa até ele tirá-la completamente.



 Louis beijou meu pescoço e subiu mordendo e beijando até encontrar meus lábios novamente, ele segurou em minha perna, um pouco acima do joelho, e a levantou, ele pressionou sua pélvis contra a minha e pude senti-lo duro e rígido contra mim, gemi involuntariamente e ele sorriu, ele pegou meu lábio entre os dentes e o puxou.
Louis segurou em minhas nádegas e me pegou no colo, entrelacei minhas pernas em seu quadril e puxei seus cabelos sedosos, fazendo-o esticar o pescoço e me olhar, ele sorriu largamente quando nossos olhares se encontraram.

— Você. É. Minha — falou pausadamente, dando ênfase à sua frase.  
— Sim, sua — concordei e mordi seu lábio, ele gemeu baixinho em resposta.

Louis girou sobre os calcanhares e levou-me em direção à cama, gentilmente ele me deitou sobre os lençóis macios e bonitos e voltou a me beijar intensamente, suas mãos passearam pelo meu corpo até chegar ao cós da minha calça jeans, lentamente ele a desabotoou e a puxou para baixo, levantei meu quadril para ajudá-lo e logo eu já estava somente de lingerie.



Louis sorriu largamente ao largar minha calça no chão e me olhar inteiramente, fiquei levemente corada com a atenção com que ele me olhava, ele tocou minha cintura suavemente e se abaixou para beijar minha barriga, ele subiu distribuindo beijos até os meus seios, levantei o meu torso e ele desabotoou o meu sutiã, jogou-o em algum lugar, Louis beijou meus seios e, suavemente, mordiscou e acariciou-me, me fazendo gemer e me contorcer sob o seu toque.



Lentamente ele desceu mordiscando minha barriga e depositou um beijo sobre minha calcinha de renda preta, gemi em resposta e segurei em seus cabelos, com cuidado ele deslizou a calcinha pelas minhas pernas até retirá-la por completo, ao invés de jogá-la no chão ele a guardou no bolso de trás de sua calça jeans, ele logo voltou a se ajoelhar entre minhas pernas e me beijou lá, naquele ponto íntimo, e eu me contorci toda sentindo seu toque.



Puxei o cabelo de Louis, fazendo-o se levantar e sorrir, seus lábios estavam levemente molhados, como prova da minha excitação, ele pairou sobre mim e me beijou castamente nos lábios, segurei seu rosto e aprofundei o beijo.



Impulsionei meu corpo para frente e o virei na cama, ficando por cima dele, Louis arquejou surpreso e riu.

— O que vai fazer, mocinha? — perguntou divertido.
— Vou despi-lo, senhor — murmurei docemente, ele gemeu e voltou a deitar a cabeça no travesseiro, encarando o teto enquanto eu desabotoava sua calça jeans.

Louis levantou o quadril para facilitar o meu trabalho e, junto com a calça jeans, tirei também sua cueca boxer, liberando-o e deixando-o completamente nu, fiquei momentaneamente maravilhada com o seu membro, me ajoelhei entre suas pernas e o segurei entre minhas mãos, Louis gemeu surpreso e flexionou os quadris de encontro a minha mão, timidamente beijei a pontinha de seu membro, em seguida passei a língua e o provei, Louis gemeu novamente, o enfiei na boca e tentei engoli-lo por inteiro, mas era grande demais, acariciei-o lentamente enquanto ele estava em minha boca e Louis se desmontou sob minhas mãos, flexionando o quadril e arquejando ofegante.



Até que ele me segurou, impedindo-me de continuar brincando, ele me beijou e segurou firme em minha cintura, ele me deitou na cama e pairou sobre mim, Louis esticou o braço e abriu a pequena gaveta do criado mudo, de lá ele tirou um involucro de papel laminado, um preservativo, assisti-o rasgar o papel e vestir seu membro com a camisinha, ele voltou a pairar sobre mim, se apoiando no cotovelo esquerdo e, com a mão direita, ele se posicionou e entrou lentamente em mim, ofeguei deliciada e o puxei contra mim, o beijei e ele se moveu, entrando e saindo de mim lentamente.



Louis aumentou a velocidade, me fazendo gemer mais alto e eu senti todo o meu corpo responder ao seu implacável ritmo, ele segurou em meu rosto e me beijou castamente enquanto investia contra mim, levantando cada vez mais alto, fazendo-me gemer e ofegar, segurei firme em seus braços e senti meu corpo estremecer, respondendo ao contato íntimo que estamos partilhando.

— Vamos lá, querida — gemeu ele entre dentes.
— Ah, Lou... — arquejei sentindo-me desmoronar, entregando-me a ele de corpo e alma definitivamente.

Louis chegou ao seu ápice junto comigo e, depois de investir contra mim uma última vez, ele caiu sobre mim, prendendo-me contra o colchão macio e repousando sua cabeça entre os meus seios.
Acariciei seu rosto ternamente e lhe beijei a testa, ele sorriu e levantou a cabeça, se inclinou contra mim e me beijou apaixonadamente.



Louis saiu de cima de mim e foi ao banheiro se livrar do preservativo, eu me levantei relutantemente e peguei a camisa do Louis que estava no chão, a vesti e recolhi as nossas roupas que estavam espalhadas, dobrei todas e as coloquei em cima da poltrona.
Louis voltou do banheiro e me abraçou, completamente nu, envolvi meus braços em volta de sua cintura e o apertei contra mim.

— Eu amo você, querida — sussurrou ele, fechei meus olhos e absorvi suas palavras apaixonadas.
— Eu amo você também, amor — sussurrei e levantei meu rosto para vê-lo, ele sorriu e pressionou seus lábios nos meus demoradamente.

Ainda me apertando entre seus braços Louis me fez andar até a cama e nos deitamos lado a lado, ele me abraçou e acariciou meus cabelos, fazendo-me adormecer gradativamente.


****

A luz solar preencheu todo o quarto, fazendo-me despertar. Louis ainda estava adormecido ao meu lado, abraçando-me forte, permaneci imóvel para não acordá-lo, procurei o rádio-relógio no criado mudo e vi que não passava das 8 da manhã.
Movi a cabela para olhar pela janela e Louis acordou, ele olhou em volta atordoado e me abraçou mais forte, ele levantou a cabeça e sorriu largamente para mim.

— Bom dia, baby — murmurou com a voz embargada.
— Bom dia, amor.
— Dormiu bem? — perguntou docemente.
— Sim, muito bem e você? — Louis rolou para cima de mim e me beijou.
— Isso responde sua pergunta? — murmurou radiante.

Louis me beijou novamente, dessa vez fazendo-me sentir sua intensidade, seu desejo, acolhi-o entre minhas pernas e só então me lembrei de que não usava nada por baixo de sua camisa.



Louis, que estava completamente nu, pressionou sua ereção contra mim, fazendo me gemer em seus lábios, ele sorriu orgulhoso.

— Hum, amor, camisinha — murmurei entre beijos.
— Claro — concordou já esticando a mão e pegando um preservativo dentro da gaveta.

Louis rapidamente vestiu o preservativo e, delicadamente, me penetrou, investindo rapidamente contra mim, arfei e gemi seu nome, Lou tocou seu nariz no meu e ofegou.



Mas um barulho no andar debaixo nos assustou, ele parou de se mover e escutou atento.
Escutamos o ranger da porta da frente e barulho de salto alto contra a madeira do piso, Louis arregalou os olhos e me encarou.

— Quem será? — perguntou assustado, dei de ombros em resposta.
— Liam? Louis? Meninos? — gritou uma voz feminina, a expressão de Louis se aliviou e ele sorriu ternamente.



Hey gente,
isso vai soar ridículo, mas... kkkkkk
Eu fico tímida após escrever um hot, kkkkkk eu não consigo reler.
Era pra eu ter lido e feito uma revisão do capítulo, mas fiquei com vergonha, então me perdoem qualquer erro de digitação e ortografia kkkkkkkkkkk
Bom, obrigada pelos comentários anteriores.
Tenham um feliz ano novo, cheio de paz, saúde, alegria e AMOR, sem falar em sorte, muita sorte pra vcs, queridas. E que Deus ajude que vocês continuem comigo e que muitas se juntem a nós.
Eu amo vocês minhas divas, amo de verdade!!!!
COmentem pra mim, pleasee <3


sábado, 27 de dezembro de 2014

"Oh, não é minha culpa, 
Eu sou apenas egoísta
Não há nenhuma maneira que eu pudesse compartilhar você
Isso quebraria meu coração em pedaços
Honestamente, a verdade é
Se eu pudesse morrer em seus braços
Eu não me importaria..."
- Die In Your Arms (Justin Bieber)



— Não seja ridículo, vá embora, por favor, vá embora agora, Justin — ordenei e abri a porta, esperei ele passar por ela, mas ele continuou parado, me encarando fixamente. — Vá embora! — gritei exasperada, ele sorriu desdenhoso.

Justin segurou ambas as minhas mãos e as prendeu nas minhas costas, com um movimento rápido ele me puxou contra seu corpo e me beijou, após um segundo de choque eu consegui me recompor e me esforcei para tentar morder seu lábio, mas quando enfim consegui ele pareceu não sentir nada e não se afastou de mim.
De repente senti minhas mãos livres e um barulho seco de pele se chocando contra pele, foi tudo tão rápido que só vi vultos.
Louis havia o socado com tanta força que Justin caiu ruidosamente no chão.


Justin agarrou o pé de Louis o fazendo cair e logo ambos já estavam no chão trocando socos violentos, rapidamente gritei por Liam e puxei Louis pelo ombro, tentando tirá-lo de cima do Justin. 
Justin desferiu um soco em Louis, acertando-o em cheio na testa, abrindo um corte que rapidamente começou a sangrar acima de sua sobrancelha, fiquei apavorada, Justin ia lhe acertar outro soco quando Louis desviou-se e o punho cerrado de Justin quase me acertou, mas desviei a tempo de sentir seu punho passar de raspão pelo meu rosto.
Me afastei e Liam avançou sobre os dois, puxando Louis pelos ombros, fazendo-o cair para trás, longe o bastante de Justin, Niall logo apareceu e segurou Louis, forçando-o a ir para a cozinha, enquanto Liam agarrou Justin em uma gravata para tentar acalmá-lo, mas Justin se contorcia furiosamente, tentando se libertar e ir em direção ao Louis.
Quando enfim Niall e Louis desaparecem no corredor e Liam apertou mais um pouco a gravata em Justin ele se acalmou, parou de se contorcer e ergueu as mãos, em sinal de paz.
Liam soltou Justin lentamente, quando ele se viu livre deu um solavanco para frente e tentou correr até a cozinha, gritei de susto e Liam rapidamente o agarrou de novo, jogando-o no chão e prendendo seus braços com os joelhos, fiquei admirada por Liam ser tão bom com imobilização.

— Fica quieto, porra — gritou Liam para Justin.
— Tudo bem, tudo bem — rendeu-se Justin e parou de se contorcer, seu olho esquerdo estava se fechando e começando a inchar, um fiapo de sangue escorria pelo seu nariz e ele ofegava violentamente, como se tivesse corrido uma maratona.
— Vai embora, entendeu? Vou te soltar e você vai embora — ordenou Liam, Justin balançou a cabeça assentindo.

Lentamente Liam saiu de cima do Justin, fiquei tensa novamente, com medo de ele correr até a cozinha para terminar o que Louis havia começado, mas ele se levantou, sacudiu a roupa, pegou o paletó no sofá e saiu com toda a dignidade que é possível ter depois de levar uns socos de alguém.
Fechei a porta depois que ele saiu e soltei o ar que vinha segurando desde que Liam havia libertado-o, Liam me olhou atentamente, estudando-me.

— Você está bem? — perguntou suavemente.

Balancei a cabeça confirmando, não consegui dizer uma palavra, apenas passei por ele e corri até a cozinha, onde Louis estava andando de um lado para o outro, como um animal selvagem enjaulado. Sua testa sangrava e o sangue escorria pela sua face, manchando sua camisa branca, fiquei apavorada ao ver tanto sangue.
Ele notou minha presença e caminhou determinado até mim, abriu os braços e me apertou entre eles, o abracei bem forte e só então relaxei, ele beijou minha testa algumas vezes e senti meu rosto úmido pelo seu sangue, fiz ele se sentar e peguei um kit de primeiros socorros embaixo da pia. Sara estava quieta no canto, apenas nos observando.
Com um pedaço de algodão limpei todo o excesso de sangue que saia do corte acima de sua sobrancelha, ele fez algumas caretas durante o processo, mas se manteve imóvel para que eu pudesse cuidar dele.
Por fim fiz um curativo pequeno acima de sua sobrancelha e lhe beijei castamente nos lábios, ele sorriu e segurou meu rosto, aprofundando o beijo.

— Desculpe — murmurei depois que nos separamos.
— Não se preocupe com isso, já me meti em brigas muito piores — falou ele, acariciando meu rosto ternamente.


— Isso é verdade — concordou Liam, que agora estava ao lado de Sara, a abraçando protetoramente.
— Isso foi insano — sussurrou Sara.
— Ele estava beijando a minha namorada a força, queria que eu fizesse o quê? — reclamou Louis, ele fez uma careta para Sara e me puxou para sentar em seu colo.
— Acabou com ele, irmãozinho, gostei de ver — elogiou Liam, ele sorriu e logo ficou sério novamente. — Mas não contem a ele que eu disse isso, gosto demais da nossa sociedade.
— Acho difícil que algum de nós vá falar com ele por um bom tempo — murmurou Sara.
— A não ser que ele volte a procurar a Anna — falou Louis, a voz glacial novamente.
— Vamos esquecer esse assunto? Por favor? — pedi manhosa, tentando desfazer o clima tenso que ficou entre nós.
— Ótima ideia, por que não vão procurar um filme para assistirmos? Enquanto isso eu faço pipoca — propôs Sara.
— Vamos lá, deve ter algo legal para se ver na tevê — murmurou Liam.

Guardei o kit de primeiros socorros e Louis e eu acompanhamos Liam até a sala, espalhei algumas almofadas pelo chão e me acomodei ali com Louis, Liam cuidou de escolher o filme e só se decidiu quando Sara chegou com dois potes de pipoca.
Niall desapareceu dentro do quarto novamente, provavelmente com Lia.

****

Meu celular vibrou com tanta insistência que ele foi dançando até a beirada da cômoda e se estatelou no chão, me levantei grogue e peguei a droga do celular, Louis resmungou e esticou o braço, agarrou o meu travesseiro e rapidamente voltou a dormir enquanto beijava a fronha branca com bolinhas pretas, reprimi uma risada e segui cambaleando até o banheiro.
Tomei um banho quente bem demorado, ao sair da ducha me enrolei em um roupão atoalhado bem fofo e passei uma maquiagem básica, apenas base para cobrir as olheiras e lápis de olho, para não ficar tão pálida; prendi meu cabelo em um coque despojado e voltei ao quarto.
Louis ainda dormia abraçado ao meu travesseiro, mas ele já havia parado de beijar a fronha, procurei uma roupa no meu guarda-roupa e me vesti rapidamente, receosa de me atrasar para o meu segundo dia de trabalho.
Terminei de calçar as botas e engatinhei pela cama até onde Louis estava deitado, lhe dei um beijo leve e casto dos lábios e saí de fininho do quarto para não acordá-lo.
Não passa de sete da manhã, a casa está silenciosa e, de certo modo, assustadora.
Passei na cozinha apenas para beber um gole d'água, em seguida peguei minha bolsa, que estava no sofá, coloquei os fones de ouvido e coloquei para tocar no celular a minha lista aleatória, que começou com Here Without You, do 3 Doors Down.
Às ruas estavam úmidas e frias, os carros passavam a toda velocidade, molhando uma pessoa ou outra no trajeto, é raro encontrar um britânico xingando abertamente, mas eu não culpava os encharcados por fazerem isso; adeus educação britânica, olá xingamentos para maiores de dezoito!
Esperei no ponto de ônibus enquanto ouvia as minhas músicas preferidas, depois de curtos cinco minutos o transporte público chegou, peguei uma carona por duas quadras até a cafeteria de Dane, DeHaan's Coffee.
Empurrei a porta de vidro, onde estava pendurada uma placa escrita 'Aberto', e logo avistei Ethan sentado na mesma mesa de ontem, nossa, parece que faz séculos desde ontem de manhã, aconteceu tanta coisa. Dane estava atrás do balcão preparando uma xícara de café expresso.

— Bom dia, sr. Escritor — cumprimentei Ethan, ele levantou a cabeça e sorriu.
— Olá, querida, tudo bem? — perguntou retoricamente, logo voltou a abaixar a cabeça para seu laptop.
— Olá, baby — falei a Dane, ele sorriu largamente.
— Olá, docinho — ele estendeu os braços e eu aceitei seu abraço.

Deixei minha bolsa na parte dos fundos da loja e vesti o avental preto com o meu nome nele, coloquei o cabelo dentro de uma touca e voltei para onde Dane me esperava, ele me entregou uma xícara de café e se sentou, me observando atentamente.

— Você parece sobrecarregada — observou ele, em seguida bebeu um gole de seu expresso.
— Tive uma tarde e tanto ontem — murmurei assoprando meu café.
— Eu sei, Harry me contou sobre a briga do irmão dele com o seu namorado, que barra em — contou Dane, meus olhos se arregalaram ligeiramente.
— Vou matar o Harry! — ameacei surpresa, Dane riu. — E sim, foi isso mesmo o que aconteceu, Louis e eu fomos almoçar com meus pais, Justin estava no mesmo restaurante com alguns sócios e ficou muitíssimo irritado ao nos ver juntos — resumi os acontecidos.
— E? — incitou-me a continuar.
— E, mais tarde, quando voltamos para o apartamento, lá estava o Justin querendo conversar... — contei e fiz uma pausa para beber mais um gole, Dane estava de olhos arregalados, esperando que eu terminasse. — Mas a conversa dele acabou gerando discussão, então ele me beijou e o Louis partiu para cima dele, então os dois começaram a trocar socos, só quando os irmãos do Louis os separaram foi que Justin foi embora.
— Uau! Sua vida é bem animada em — brincou ele.
— Bobão — provoquei e ri.
— Eu vou indo, querida, tenha um bom dia, volto onze e meia — disse ele e beijou minha testa antes de sumir em direção à rua.
— Bom, Sr. Escritor, agora somos só eu e você — murmurei mais para mim do que para Ethan.
— Por pouco tempo, moça — respondeu ele, me assustando e rindo disso.
— Você podia avisar quando for falar, sabe, para não me fazer ter um ataque cardíaco — brinquei, ele riu, mas não tirou os olhos do notebook.

Às quatro horas e meia seguintes me ocupei entre limpar tudo e atender os muito clientes que frequentam a cafeteria de Dane, como esperado Ethan só se moveu para pedir mais café e bolinho, o tempo passou voando; faltando apenas dez minutos para às 11 e meia Louis entrou na cafeteria, fazendo a campainha soar alta e estridente.

— Olá, baby — ele sorriu e se sentou em um dos bancos vagos em frente ao balcão.
— Oi, querido — cumprimentei-o e me inclinei sobre o balcão para beijá-lo.
— Vim buscá-la e aproveitei para passar no mercado, Lia precisava de um monte de coisas — contou e sorriu largamente enquanto me assistia preparar uma xícara de café expresso para ele.
— Comprou tudo o que ela precisava? — perguntei e lhe entreguei o café.
— Obrigado. Sim, comprei sim. Já está liberada? — perguntou olhando em volta e parou os olhos em Ethan, o único cliente, que continuava imóvel.
— Não, ainda falta uns seis minutos — murmurei olhando em meu relógio de pulso. — Ethan, quero que conheça meu namorado, Louis — falei alto o bastante para Ethan ouvir.
— Muito prazer, Louis, eu sou Ethan, ou Sr. Escritor, como sua garota me chama — murmurou Ethan e olhou rapidamente para nós, sorriu e voltou a encarar o laptop.
— Olá, Ethan — cumprimentou Louis.

Duas horas depois Louis e eu estávamos andando de mãos dadas pelo parque, aproveitando o dia frio e bonito que fazia depois de almoçarmos em um restaurante ali perto.
Caminhamos lentamente, aproveitando a garoa fina que caia e a vista bonita do parque quase vazio, Louis passou o braço ao meu redor e me apertou contra ele, aquecendo um pouco mais a nós dois.
Nos sentamos em um banco de frente para o lago, puxei minhas pernas para cima e me encolhi nos braços do Louis, ele me abraçou forte e enterrou o rosto na minha nuca, beijando a parte de trás da minha orelha.

— Hum, eu amo isso — murmurei risonha.
— Ama o quê? — perguntou Louis divertido.
— Amo ficar assim com você, agarradinhos, namorando, isso é bom.
— Sim, isso é muito bom — concordou ele e olhou para mim.



— Sabe, bem que poderíamos, sei lá... — murmurei timidamente, ele riu.
— Poderíamos o quê? — perguntou intrigado.
— Fazer mais isso, passar um tempo sozinhos, fora do apartamento e das meninas e dos rapazes, só nós dois por alguns dias — sussurrei fechando os olhos e roçando o nariz em seu pescoço, ele se arrepiou.
— Podemos passar o fim de semana lá em casa, posso expulsar o Zayn e ficamos sozinhos por dois dias — sugeriu ele, acariciando o lóbulo da minha orelha.
— Sim, isso parece bom, e Liam e Niall vivem aqui com as garotas, teríamos o fim de semana para nós — concordei.
— Poderíamos fazer um piquenique no lago, só nós dois, visitar aquela cafeteria novamente, correr pela floresta — murmurou ele, ri me lembrando da última vez em que corremos juntos.
— Mas você vai ter que ser mais gentil e correr mais devagar — alertei-o, ele riu.
— Tudo bem, vou ser cavalheiro.
— Ótimo — murmurei satisfeita.
— Partimos na sexta então, depois que você sair do trabalho.
— Tudo bem, sexta então — concordei.

****

Na sexta-feira a cafeteria estava cheia. Alguns clientes ocupavam as mesas pela lanchonete e uns três estavam sentados nas cadeiras em frente ao balcão, servi café para todos e escutei o sininho da porta tocar, me surpreendi ao ver Justin passar por ela e logo pensei: "Puta merda, aqui não, por favor!".
Ele estava vestido informalmente, com uma bermuda jeans surrada, sapa-tênis cinza, colar de prata e uma camisa cinza bem frouxa, seus braços tatuados estavam à mostra, eles sempre foram perfeitos para mim, ainda são. Ele definitivamente não se parecia em nada com um Ceo.
Servi café para um rapaz ali no balcão mesmo e guardei a jarra, Justin se sentou em um dos bancos vazios e estudou-me atentamente, seu olho ainda possuía um leve arroxeado ao redor e isso me fez sentir um pesar doloroso.
Ele aguardou que eu anotasse o pedido de uma das mesas e, depois que servi todos, parei em sua frente, só que do outro lado do balcão.

— Vai querer alguma coisa? — perguntei profissionalmente, ele sorriu, mas o sorriso não alcançou seus olhos.
— Só conversar, por favor — murmurou ele, então deixou sua máscara cair, revelando o quanto estava desesperado, suas sobrancelhas caíram consideravelmente, deixando seu rosto triste e cansado, isso logo me chamou a atenção, o que aconteceu? Merda. — Sei que deve estar pensando que vou fazer uma cena aqui, mas não vou, eu só preciso da minha amiga, da minha confidente. Antes dessa merda toda acontecer você não era somente a minha noiva, não apenas a mulher que eu amava, ainda amo, mas você era a minha melhor amiga e me escutava. Preciso de você agora... — murmurou desolado, meu coração se comprimiu e tive de me controlar para não pular sobre o balcão e abraçá-lo.
— Tenho muita coisa para fazer agora — gesticulei indicando toda a clientela no café, ele fechou os olhos momentaneamente, como se doesse me ouvir dispensá-lo. — Mas eu estou livre depois das 12, você pode esperar aqui ou pode voltar depois — falei gentilmente, não querendo deixá-lo pior.
— Vou... Esperar — falou calmamente, e apontou para uma mesa no canto, afastada de todas, mas com vista para toda a cafeteria. — Vou ficar ali, pode me levar um chocolate quente com um cupcake de chocolate? — pediu ele, então sua máscara voltou e ele parecia um sujeito normal, feliz até, me admiro com o quão bem ele pode esconder suas emoções.
— Claro, levo em um minuto — concordei já me virando para o fogão, a fim de fazer o chocolate quente.

Servi mais café para os clientes e, quando o chocolate quente ficou pronto, servi-o para uma moça que estava ocupando uma das cadeiras do balcão e coloquei uma caneca fumegante em uma bandeja, junto com duas xícaras de café expresso, dois cupcakes de chocolate e um prato de cookies de chocolate.
Deixei alguns pedidos em algumas mesas antes de ir até o Justin e servi-lo, ele agradeceu e eu voltei para trás do balcão.
Às duas horas seguintes foram quase uma tortura de tão lentas que passaram, mas o Justin continuou muito calmo lá no canto, eu podia senti-lo me olhar sem parar e de vez em quando nossos olhares se encontravam, mas eu desviava rapidamente, não quero ceder e deixá-lo achar que já o perdoei pela a última vez que nos vimos.
Meio dia em ponto a moça do turno da tarde, Olivia, entrou e me substituiu, rapidamente tirei meu avental e a touca, peguei minhas coisas que estavam nos fundos da loja e me sentei em frente ao Justin, ele sorriu e cruzou a perna, sua postura estava péssima e ele parecia mais um badboy do subúrbio do que um CEO super competente.

— Então, o que aconteceu? — perguntei indiferente e cruzei as pernas, peguei um biscoito do seu pratinho ainda cheio e ele voltou a ficar desolado.
— Descobri algo muito... Inesperado — falou ele, sua expressão ficando mais triste ainda, mas talvez estivesse sentindo raiva, pois ele franziu levemente os olhos, ele só faz isso quando está com raiva.
— Então conte-me, agora estou curiosa — pedi impaciente, ele conseguiu rir, mas sem muita vontade.
— Impaciente como sempre, querida. Eu descobri que o Harry é... Bom... Gay — gaguejou ele, como se isso fosse o fim do mundo.
— E qual é o problema? — perguntei perplexa.
— Esse é o problema, eu nunca imaginei que o meu irmão mais novo fosse... Hum... Gostar de homens — sussurrou raivoso, revirei os olhos exasperada.
— Jura que você está surtando por causa disso? A vida é dele, o gosto é dele, é ele quem vai amar um outro homem, você só tem que apoiá-lo e esquecer esse seu preconceito besta — esbravejei baixinho, evitando chamar a atenção de alguns clientes.
— Não é preconceito, apenas... — começou a falar mas sua voz morreu no fim da frase, ele não tem uma desculpa.
— Sim, é preconceito, sim, você sabe disso. Mas, mudando de assunto, como você descobriu? — perguntei terminando o meu biscoito.
— Ontem à tarde eu voltei para casa e o encontrei aos beijos com um outro cara, eu fiquei furioso e confuso e assustado, eu nunca imaginei que... Eu não sei, ele vivia sempre rodeado de garotas, chegávamos a sair muitas vezes juntos para pegar garotas, antes de eu te conhecer, é claro, mas então... — contou chocado, seus olhos estavam desfocados, como se ele estivesse se lembrando do ocorrido. — Eu fiquei estático, petrificado em frente à cena, não consegui me mexer e nem falar nada, Harry expulsou o rapaz e tentou conversar comigo, mas eu fiquei furioso demais e me tranquei no escritório, eu não conseguia mais olhar para ele, fiquei bravo demais, desapontado até, na verdade eu fiquei chocado, muito chocado — confessou ele, todas essas emoções estampadas em seu rosto, mas o que eu notei foi a pontinha de nojo e repulsa que ele sentia, sim, ele tem um preconceito enorme, a ponto de sentir pelo próprio irmão.
— Convenhamos, Justin, você não conseguiu encarar o Harry por sentir repulsa, admita que você sente preconceito por isso, é crime, nós sabemos, mas admita e tente enfrentar isso. É o seu irmão, caramba, você o ama e sabe que vai apoiá-lo acima de qualquer coisa, então lute contra essa sua natureza desprezível — apelei irritada, ele me encarou impassível, como se eu estivesse falando grego.
— Eu... Sim, eu senti nojo dele — confessou baixinho, como se ele se envergonhasse por isso. — Sim, eu tenho preconceito e eu não me orgulho disso.
— Converse com ele, tente entendê-lo, a melhor maneira de você superar isso é se abrindo com ele, entendendo o que ele sente e tentando apoiá-lo com essa escolha que ele fez, não o renuncie, Justin, você é tudo para ele e eu sei que ele também é tudo para você, vocês só tem um ao outro, não o deixe se afastar de você — murmurei quase implorando, ele piscou repetidas vezes, me encarando tristemente, meu coração se comprimiu mais ainda, ele bufou e encarou o chão.



— Eu não vou! — sussurrou ele depois de alguns minutos.
— Ótimo, vou cobrar isso — garanti.
— Que merda, mulher, por que você sempre tem que estar certa em tudo? — perguntou fingindo estar revoltado, ele franziu a testa e umedeceu os lábios.



Olá girls!!
Como passaram o Natal?
Espero que bem, ganharam muitos presentes?
Eu ganhei um Four (que eu dei pra mim mesma kkk) e ganhei um Sneaker (mas eu queria um coturno ¬¬). Kkkkkkkkkk.
Um recadinho:
Bibi Abdalla, quero te avisar que eu já comprei o 'Fazendo o meu filme', da Paula Pimenta, e só estou esperando chegar para começar a ler, tenho uma leve impressão de que vou adorar e vou acabar comprando a coleção inteira kkkkk. Te conto depois que eu ler =).
Eu acho que vou postar antes do Ano Novo, se der tudo certo eu posto na terça ou na quarta, okay?
COmentem pra mim, divas.
Amo vocês <3


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Então, hoje é o níver do Boo Bear, o meu príncipe.
EU quero dizer algumas palavras, poucas, pois as que mais importam não saem pela minha boca, ficam em meu coração, guardadas, esperando a ocasião em que direi somente ao meu Louis.
Eu quero voltar no tempo, quero lembrar-me de Hey There Delilah, quero me lembrar de como Louis agora é envergonhado ao lembrar-se de sua audição no The X-Factor, mas eu digo e sempre direi que é a minha audição preferida, eu amo o cover dele e, graças a ele, Louis hoje está na One Direction, fazendo
De vez em quando, eu vejo algumas fãs dizendo que Louis ama cenoura, até mesmo eu fazia isso, mas hoje em dia eu penso: Meu Deus, elas não fazem ideia de que cenoura o Louis gosta. kkkkk Desculpem, isso foi vulgar, mas é a verdade!
Não irei falar de Larry, pois não amo, mas também não odeio, sou neutra em relação a isso.
Eu quero apenas desejar felicidades ao meu homem, quero toda a felicidade do mundo para ele, assim como todo o sucesso e todas as bençãos possíveis. Acho que amar é isso, ficar feliz quando o outro está feliz, mesmo não estando com você. Isso é bem clichê, mas é verdade!
Bom, feliz aniversário Louis Troy Austin, ops! Foi mal, Louis William Tomlinson.
Eu amo você, obrigada por me fazer perceber que o amor não é algo egoísta, é algo bonito e sincero, que poucos pessoas conhecem, apenas acham que sim.
Eu amo você, Boo Bear <3 =')
Não cresça demais, por favor, eu ainda preciso de você infantil feito um feto em desenvolvimento =D <3



"Eu nunca tinha conhecido o amor de um homem
Mas com certeza pareceu bom quando ele estava segurando minha mão
Há um rapaz aqui na cidade que diz que vai me amar para sempre..."
- If I Die Young (The Band Perry)



— Desculpe, isso foi engraçado. Barba-azul¹? — perguntou Louis.— Isso parece muito apropriado.
— Não é?! Eu também acho, não gostamos daquele rapaz, ele é muito auto-suficiente, muito estranho, Dianna sempre soube nossa opinião sobre ele — falou Caleb e olhou sugestivamente para mim.
— Sim, papai, eu sempre soube — murmurei irônica, ele riu.
— Agora não terão mais problemas com ele, garanto que não sou nenhum barba azul — falou Louis, sorrindo largamente.
— É, rapaz, eu já percebi que não é — falou papai e também sorriu largamente, senti meu coração se comprimir de felicidade.

Mamãe adentrou na sala carregando uma bandeja grande com um bule de chá, saquinhos de Twinning English Breakfast Tea, açúcar, leite e biscoitos caseiros, minha mãe faz os melhores biscoitos do mundo.
Ela colocou a bandeja em cima da mesinha de centro e serviu uma xícara para Louis e outra para mim, em seguida papai e ela se serviram também.

— Obrigada, mãe, está ótimo — elogiei e ela sorriu agradecida.
— Obrigada, querida.
— Então, o que os trouxeram até aqui? — perguntou meu pai sorrateiramente.
— Precisava ver vocês, estava com saudades — murmurei bebericando meu chá e comendo um biscoito.
— E aonde se encaixa o jovem rapaz que não é um futuro barba azul? — brincou meu pai, Louis riu.
— Perguntei se ele poderia me acompanhar e ele se empolgou em conhecer os sogros — falei docemente, Louis assentiu com a cabeça.
— Fiquei ansioso para conhecer vocês, sabe... Talvez impressionar vocês me ajudasse, ou algo assim — murmurou Louis, ficando levemente corado e direcionando um meio sorriso tímido para mim.
— Ajudar? Ajudar em quê, senhor não-barba-azul? — brincou meu pai, aparentemente se divertido com a timidez de Louis.
— Ajudar a me manter em alta com a Anna, acho... — murmurou Louis, apertando minha mão, sua mão estava suada e trêmula, meu Deus, ele está nervoso.
— Você não precisa impressionar meus pais para se manter em alta comigo, respeito e admiro você, Louis, bastante — garanti e ele ficou ligeiramente corado.
— Obrigado, você é demais — sussurrou Louis e me selou rapidamente, me deixando sedenta por um beijo de verdade.
— Sabe, o sr. Clay nunca parou para conversar conosco como você está fazendo, ele sempre foi muito ocupado e só jantou conosco duas vezes, uma para nos conhecer e outra para anunciar o noivado — falou minha mãe, soando distraída e levemente feliz.
— Mamãe, por favor, não vamos falar sobre o Justin, isso é passado, não importa mais — murmurei exasperada, ela sorriu.
— Tudo bem, também acho — concordou meu pai.
— Caleb, Sra. Walker... eu...
— Paige, por favor, me chame de Paige — interrompeu minha mãe ao ouvir Louis falar tão formalmente.
— Tudo bem, Caleb e Paige, eu gostaria de convidá-los a almoçar conosco, o que acham? — perguntou Louis, ele já estava mais tranquilo e conseguiu até parar de tremer.
— Ah, seria encantador, vamos querido? — pediu mamãe, com uma voz suave e melodiosa, papai sorriu, já se entregando ao encanto da mulher amada.
— Claro, por que não? Nós aceitamos, Louis.
— Ótimo, então vamos agora ou vamos esperar um pouco? — perguntou Louis, ansioso.
— Acho que podemos ir agora, não é? Se não fica tarde, já passa de uma da tarde — informou minha mãe, consultando seu relógio de pulso.
— Sim, então vamos, nos deem dez minutos para nos arrumarmos? — pediu meu pai, Louis e eu assentimos.

Meu pai e minha mãe seguiram em direção às escadas e logo desapareceram, me virei de lado e encarei Louis, ele sorriu largamente e me puxou para seus braços. Ficamos um longo tempo abraçados, sem dizer palavras, apenas comemorando silenciosamente o sucesso que está sendo esse encontro.

— Seus pais são incríveis — sussurrou ele depois de um longo tempo.
— Acho que eles gostaram de você... Mas... Acho que eles gostariam de qualquer um que não fosse o Justin — murmurei amargamente, Louis riu.
— Estou com eles, não sei se o magnata é a melhor pessoa para você — falou Louis se afastando para me olhar nos olhos.
— Então quem seria a melhor pessoa para mim? — questionei divertida.
 — Eu, é claro — falou convencido, me fazendo rir.
— Sim, você mesmo — concordei divertida.
— Ótimo, eu amo você, baby — murmurou ele, sorri e me inclinei para beijá-lo.



— Amo você também, querido.

Cinco minutos depois meus pais apareceram, ambos estavam radiantes e animados com o almoço, então seguimos até o carro do Louis, que estava estacionado em frente à casa.
Deixei que meu pai sentasse na frente com Louis, para os dois se conhecerem melhor, e eu me sentei no banco de trás junto com minha mãe.
Meu pai e Louis nos envolveram em uma conversa tão intensa e divertida que nem ao menos vi o tempo passar, apenas saí do carro quando Louis parou em frente ao restaurante York & Albany, um restaurante de culinária Europeia Moderna, depois de todos fora do carro ele jogou as chaves para o manobrista e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos e me guiando em direção à entrada do restaurante, meus pais nos seguiram de bom grado.
O restaurante é muito confortável e íntimo, é um lugar pequeno mas muito bom, Gordon Ramsay é o dono do restaurante e de longe um dos meus chefes culinários favoritos. Tanto o lado de fora quanto o de dentro é aconchegante e muito bonito.
Uma jovem de cabelos negros e encaracolados saiu de trás do balcão da recepção e fez questão de nos levar até a mesa que, aparentemente, Louis havia reservado, em seguida nos deixou acompanhados de um garçom jovem e simpático, vestindo um terno preto, simples e bonito.
Louis foi um cavalheiro ao puxar uma cadeira para mim, agradeci e me acomodei, rapidamente ele se sentou ao meu lado, meus pais ocuparam as duas cadeiras de frente para nós, Louis segurou minha mão e percebi que a dele estava gelada, o encarei intrigada e ele tentou forçar um sorriso, mas não me convenceu.
Esperei alguns segundos e o olhei novamente, ele estava olhando pelo salão preocupado, esquadrinhei o salão e logo avistei o que menos queria, Justin rodeado por sócios, inclusive Harry, seu irmão, e Liam, irmão do Louis.
Com os olhos arregalados olhei para Louis, que mantinha os olhos fixos em Justin, só então percebi que ele também estava o encarando, e parecia nada amigável.

 

— Lou, não faça isso — sussurrei em seu ouvido, segurando seu queixo e fazendo-o me encarar, ao invés de Jus.
— Desculpe, não vou fazer, prometo — concordou ele.

Olhei novamente para a mesa de Justin e o vi levando o celular à orelha, praticamente no mesmo segundo meu celular começou a vibrar, senti todos os meus pelinhos se arrepiarem e o atendi, desculpando-me com meus pais.



— O que você quer? — sibilei baixinho, sentindo os olhos fixos de Louis em mim.
— Vá ao banheiro, agora! — rugiu Justin, furioso.

Justin não me deixou responder, desligou assim que deu suas ordens, guardei o celular e olhei para Louis, ele parecia prestes a se levantar e matar alguém.

— Volto em um instante, okay? — sussurrei e lhe selei rapidamente. — Com licença, gente — pedi a meu pai e minha mãe, ambos assentiram.

Preocupada em deixar Louis sozinho com meus pais, segui olhando para trás diversas vezes, para garantir que ele ainda estava sentado, por sorte ele continuou parado, estarrecido e bravo, me olhando como se fosse um gavião.
Segui até o corredor que daria aos banheiros e Justin estava lá, parado e passando as duas mãos pelos cabelos claros, isso significa exasperação em dobro.



— O que está acontecendo? — perguntou ele, muito bravo por sinal.
— Não é da sua conta — murmurei irritada.
— Por que está aqui com o Harper? Que merda está acontecendo, Dianna?
— Justin, por favor, volte para sua mesa e tente não provocar uma confusão, estamos aqui com os meus pais e queremos almoçar sem nenhuma discussão, pode por favor se controlar? — pedi exasperada, ele riu desdenhoso e franziu a testa.
— Estão juntos? Você me largou por ele? Está brincando comigo, Anna? — sibilou furioso.
— Fale baixo. — Ordenei perdendo a paciência e sentindo o olhar de algumas pessoas próximas dali. — Podemos conversar em outro lugar? Em outra hora? Você está com seus sócios e eu estou com a minha família, tente se controlar! — implorei, ele ficou mortalmente sério, me encarando calado.
— Vamos conversar sim e você vai me explicar o que está acontecendo, mas saiba que eu não vou aceitar você com ele, entendeu? Nunca! — gritou dando ênfase a última palavra, então passou por mim e foi embora, olhando para trás apenas uma vez, para reforçar suas últimas palavras.



Esfreguei as mãos em meu rosto, tentando me recompor dessa discussão sem cabimento. Ele é muito irritante.
Voltei à mesa, Louis parecia mais relaxado, mas seus olhos ainda estavam fixos e arregalados, como se a qualquer momento ele fosse se levantar e extravasar toda a sua raiva em alguém próximo o bastante.
Meus pais conversavam entre si e escolhiam seus pedidos, quando me sentei ao lado de Louis ele rapidamente entrelaçou nossos dedos e me olhou de forma interrogatória.

— Tudo bem? — perguntou ele.
— Sim, ótimo, vamos pedir? — murmurei tentando mudar de assunto, ele concordou.

Depois de fazermos os pedidos e aproveitarmos a bela culinária do restaurante favorito de Louis, só pudemos ficar mais tranquilos quando Justin se retirou do lugar junto com seus sócios, mas Liam, antes de ir, veio até nossa mesa e nos cumprimentou, em seguida foi embora junto com os sócios.
Ficamos um longo tempo ali, conversando, rindo e nos divertindo, quando deixamos meus pais em casa eles já amavam Louis e me proibiram de deixá-lo, prometi a eles que não faria isso e Louis e eu voltamos para casa.
Quando voltamos a entrar no carro e seguimos para casa, Louis ficou tenso, ele abaixou o volumo do rádio e suspirou, sua tensão era palpável.

— O que ele queria? — perguntou de repente.
— Saber o que estava acontecendo, por que você estava comigo e com meus pais. Eu não sei, ele tem motivos que qualquer um desconhece, menos ele — murmurei indiferente, ele sorriu.
— Isso é verdade, mas ele estava muito furioso, não o culpo — falou e deu de ombros.
— Ele não tem direito de ficar furioso, não tenho mais nada com ele, posso ficar com quem eu quiser — resmunguei brincando com a barra do meu moletom.
— Mas ele tem a impressão de que você o largou para ficar comigo, vocês estavam noivos, ele tem o direito de ficar furioso com isso — murmurou Louis.
— Então eu também deveria estar furiosa por ele dormir com a vagabunda da ex dele, sei lá quantas vezes e quantos dias depois que nos separamos — vociferei, perdendo a pouca paciência que me restava.
— Bom, para mim parece que você está sim furiosa com isso — falou Louis secamente, merda, ele está ficando chateado.
— Não é isso, é só que acho uma falta de respeito, ela vivia dando em cima dele quando estávamos juntos, me sinto mal em saber que ele correu diretamente para ela — falei suavemente, tentando evitar uma possível discussão.
— Eu te entendo, mas não te dou razão, afinal estamos juntos, realmente juntos, menos de uma semana depois de vocês cancelarem o casamento — falou ele, sua irritação já visível.
— Louis, você não era meu namorado...
— Tem razão, eu não era seu namorado, mas era amigo dele, devo confessar que me sinto mal por fazer isso com ele — reclamou ele, me interrompendo, encarei-o estupefata, chocada com o fato que ele acabou de revelar, eu não havia me tocado disso.
— Eu... — minha voz soou fraca até que desapareceu, não consegui falar nada, apenas fiquei com aquilo na cabeça, pensando e pensando, reclamando comigo mesma por não me lembrar disso.
— Amor... Eu não... Me desculpe, falei demais — murmurou Louis, esticando a mão e segurando a minha. — Não pense demais nisso.
— Não, você está certo, me desculpe — sussurrei, ainda chocada com a nossa primeira discussão.
— Sobrevivemos à nossa primeira briga, isso é bom — brincou ele, me fazendo rir e aliviando o clima tenso.
— Sim, mas isso não é bom quando estamos namorado há apenas um dia — provoquei, ele olhou para mim sério e assustado. — Ei, estou brincando!
— Eu sei — murmurou ele com pouca convicção.

Ele manobrou o carro para uma vaga vazia na garagem subterrânea do prédio onde moro, então desligou carro e ambos saímos, seguimos até o elevador e ele apertou o botão que liga o alarme do carro.
No elevador havia duas pessoas, Louis e eu ocupamos um lugar no fundo e eu o abracei, repousando minha cabeça em seu peitoral, ele suspirou e me apertou entre seus braços.
Ao sair do elevador nós seguimos em silêncio pelo corredor, destranquei a porta e deixei Louis entrar primeiro, em seguida fechei a porta depois de entrar, mas Louis estava petrificado no vão da porta, acabei esbarrando nele.

— Ah, que bom que chegaram, ele está aqui faz uma hora e não para de reclamar, faça alguma coisa, Dianna — resmungou Sara, que estava ocupando um sofá junto com Liam, mas ela não estava falando dele.

No outro sofá Justin nos encarava de forma macabra, seus olhos brilhavam tanto e sua testa estava tão franzida a ponto de forma cinco dobrinhas, quando o normal é somente três.
Justin se levantou e cruzou os braços, seu paletó estava jogado no braço do sofá e sua camisa de linho branca estava desabotoada até a metade do peito, as mangas estavam retorcidas e deixavam à mostra suas belas tatuagens nos dois braços.

— O que faz aqui? — perguntou Louis, a voz gélida como o Alasca.
— Pergunto o mesmo a você, Harper — falou Justin, no mesmo tom de voz.
— Opa! — disse Liam, se levantando em estado de alerta. — Niall, irmãozinho, pode vir até aqui e me ajudar a apartar uma briga iminente — gritou ele para o corredor que dá nos quartos.
— Ninguém está brigando e nem irá brigar — alertei a Jus e Lou, ambos me encararam como se eu estivesse falando grego. — Vá embora, Justin, agora! — ordenei e apontei para a porta.
— Precisamos conversar — falou ele secamente.
 — Agora! — repeti veemente e Louis saiu da frente da porta com um meio sorriso dançando em seus lindos lábios.
— Apenas um minuto, por favor — pediu Justin, sua voz continuava gélida e autoritária, como se não estivesse pedindo e sim ordenando.
— Liam, Louis, podem me acompanhar até a cozinha? Preciso de ajuda para abrir alguns potes — falou Sara, tentando tirar os dois da sala e me deixar sozinha com Jus.
— Não vou a lugar algum — falou Louis, quase rindo com a hipótese de me deixar sozinha com Justin.
— Vamos, Boo, somente por um minuto — pediu Liam, ele se aproximou de Louis e passou o braço pelos ombros dele, o guiando até a cozinha.

Então fiquei sozinha com Justin, um encarando o outro, o clima tenso e glacial nos rondando, estava ficando insuportável.

— Você tem apenas um minuto, sugiro que seja rápido — falei enfim.
— Estão juntos? Namorando? Morando juntos, já? — perguntou desdenhoso, a sua raiva quase palpável.
— Estamos namorando, ele veio me ver e vai passar alguns dias aqui em casa, qual o problema? — respondi irritada, ele sorriu, mas seu sorriso era frio e assustador.
— Foi por ele, não foi? Você me deixou por causa dele, não é? — perguntou furioso, deixando transparecer a sua raiva.
— Acalme-se, Justin. E não, não foi por ele, só estava cansada.
— Cansada de quê? — gritou enfurecido.
— Cansada de você me sufocar — gritei tentando nivelar nossas vozes, mas sua voz é muito mais potente que a minha.
— Sufocar? Eu te sufocava? — murmurou chocado, ele me encarou pasmo, como se eu tivesse lhe dado uma bofetada na cara.
— Sim! Você me sufocava e muito, cansei de tentar te fazer entender que eu não era a merda de um pássaro para ficar presa em uma gaiola, ou um de seus troféus para ser exibido em jantares e eventos beneficentes — falei exasperada, ele continuou me encarando pasmo e levemente pálido.
— Um pássaro... Um troféu? — perguntou intrigado, como se estivesse assimilando essas palavras lentamente.
— Você me mantinha trancafiada naquela casa o tempo inteiro, eu não saía com as minhas amigas desde que me mudei para lá, porque você não deixava, se alguém quisesse me ver teria que ir até lá. Você achou realmente que eu ia conseguir aguentar muito tempo assim? Eu saí da casa dos meus pais aos 18 anos para fugir de regras e de tudo o que me sufocava, para então ir morar com você e viver em um regime militar, eu não aguentei, sinto muito — desabafei indignada, ele ficou mais pálido ainda.
— Eu não... Não sabia que você se sentia assim, eu não queria isso — murmurou estarrecido. — Eu sinto muito, Annie, eu... — ele deu um passo em minha direção e esticou a mão, mas eu recuei, me afastando dele. — Anna — choramingou ele, os olhos arregalados e um semblante assustado ao me ver fugir dele.
— Vai embora, Justin, por favor — pedi resignada, evitando olhá-lo nos olhos.
— Anna, eu preciso saber... — murmurou ele, avançando em minha direção e parando na minha frente. — Você me amava?
— Jus... Sim... Eu... Ainda amo — confessei baixinho. — Não se esquece um amor de um dia para o outro, sabia?
— Não é o que parece, afinal, ele está no meu lugar agora — vociferou apontando em direção a cozinha.
— Ele fez por merecer estar no seu lugar, eu realmente gosto dele, mais do que gostava de você no começo. Feliz? É isso o que você queria ouvir? — falei irritada, ele ficou chocado.
— Não acho que deva ser tão precipitada ao achar que alguém vai te amar mais do que eu te amo, somos perfeitos juntos, Anna, entenda isso e volte para mim — falou ele, como se estivesse dando uma ordem a um de seus funcionários.
— Não seja ridículo, vá embora, por favor, vá embora agora, Justin — ordenei e abri a porta, esperei ele passar por ela, mas ele continuou parado, me encarando fixamente. — Vá embora! — gritei exasperada, ele sorriu desdenhoso.


                                                           

¹- Barba azul é o personagem principal de um conto infantil sobre um nobre e sua esposa curiosa. Resumo Aqui.



Então é Natal, ou quase rsrs
Bom, meninas, não vou falar muito porque ñ tenho tempo kkk
Então Feliz Natal pra todas vocês, minhas cupcakes deliciosas <3 Antes do Ano Novo eu apareço pra desejar-lhes felicidades kkk
Amo vocês, divirtam-se e comam bastante, deixem o Niall interior de vocês virem à tona kkkk
E muitíssimo obrigada pelas felicidades que me desejaram, eu realmente espero que elas se façam reais, e eu desejo o dobro à vocês <3
Comentem, pleasee
Amo vocês <3


Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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