quinta-feira, 31 de outubro de 2013

"Parece que é Para Sempre
Parece que foi ontem
Que estávamos correndo pela cidade juntos
Este lugar, simplesmente não é o mesmo..."
- 3000 Miles (Emblem 3)



Steve- pensei que estivesse fugindo de mim.
Eu- que nada, Steve, você é meu melhor amigo, nunca fugiria de você -mordi o pão, tentando disfarçar meu nervosismo.
Steve- ah, entendi -falou com a voz afetada.
Eu- o que você entendeu?
Steve- se arrependeu por antes de ontem, não é??
Eu- não, Carter, é que... Sei lá... Só te vejo como amigo, quase irmão, eu gosto muito de você, mas...
Steve- não vai dar certo -ele completou cabisbaixo- tá certo, eu concordo com você, bom, se for sair me procura -se levantou e saiu da cozinha.

Me senti péssima por deixá-lo sair assim, na verdade, por deixa-lo tão triste, mas não quero arriscar, por mais que eu esteja bem com o Louis eu não vou botar a vida do Steve em jogo, ele é importante demais pra mim.
Fiquei sem apetite para terminar meu café, tomei um gole do suco de laranja e me levantei, subi até meu quarto, peguei meu celular e a carteira, desci até a garagem e entrei no meu porsche, saí da garagem, passei pelo portão e dirigi em direção a casa da Cat.
Cat também estava de bobeira, passamos a manhã juntas, almoçamos no McDonald ao lado da casa dela e lá pelas 3 da tarde eu fui embora.
Antes mesmo de entrar em casa meu pai apareceu na porta de braços cruzados, melhor me preparar para mais um sermão de porque não devo sair sozinha.


Justin- Onde estava, senhorita Kunis??

Eu- na casa da Cat, papai -falei e me lancei em seus braços lhe dando um beijo na bochecha.






Justin- você sabe que eu não gosto que você saia sozinha -disse, me dando espaço para entrar.
Eu- papai, eu não sai da casa da Cat, fique tranquilo, a propósito -me virei para ele- vou dormir lá hoje à noite, tudo bem?
Justin- eu não sei -franziu a testa- vai dormir lá e vai ficar lá, não vai sair de lá, não é?
Eu- sim pai, não vou sair de lá.
Justin- você pode ir se levar o Steve com você -falou sério o bastante para me fazer rir.
Eu- ah, claro pai, vou levar um homem para casa da minha amiga, vamos ficar de pijamas curtinhos enquanto ele finge não nos olhar, papai, sem chances.
Justin- ai, tudo bem, vou confiar em você, mocinha -disse e sorri animada.
eu- obrigada pai, amanhã à tarde eu volto -falei o abraçando.
Justin- cuidado, filha -assenti e lhe beijei a bochecha.


Subi as escadas correndo e entrei no meu quarto, peguei uma bolsa no guarda-roupas e coloquei tudo o que iria precisar.

Quando acabei fui até o banheiro e tomei um banho demorado, fiquei totalmente pronta lá pelas 4 e meia da tarde.

Guardei a touca dentro da bolsa, coloquei os óculos escuros e apertei o casaco contra meu corpo, está fazendo um friozinho gostoso.

Desci as escadas e encontrei Steve e meu pai na sala, dei um 'tchau' para eles e sai em direção ao portão de entrada.

Virei a esquina e esperei alguns minutos até um carro esportivo preto parar ao meu lado, o vidro abaixou e vi Louis sorrir pra mim, abri a porta e entrei no carro, ele me beijou e eu coloquei o cinto de segurança.
Fomos conversando durante o percurso até o shopping, antes de sairmos do carro, ambos colocamos a touca e os óculos escuros.
Nem bem saímos do carro e Louis veio para perto de mim e pegou em minha mão entrelaçando nossos dedos.
Andamos um pouco pelo shopping, tomamos sorvete, brincamos, rimos, Louis parecia outra pessoa, paramos um pouco para ver as pessoas patinarem em uma pista de gelo improvisada dentro do shopping, Louis me abraçou e ficou me esquentando enquanto assistíamos as pessoas deslizarem pelo gelo.
Faltando cinco minutos para o filme começar nós nos dirigimos para a sala de cinema, Louis quase acabou com a pipoca durante os trailers, o resto do filme assistimos abraçados.
Tenho que passar mais tempo sozinha com o Louis, ele fica tão diferente quando estamos juntos.
À noite, já cansados de andar, decidimos ir embora, levou cerca de 30 minutos para chegarmos na mansão dos garotos, como Louis havia dito a casa estava vazia e muito bem arrumada, nem parece a casa que eu conheci há algumas semanas atrás.
Louis jogou minha bolsa no sofá e me guiou até a cozinha, o ajudei a preparar o jantar, fizemos pizza, depois de pronto voltamos para a sala e ficamos assistindo filme bem agarradinhos até tarde da noite.

eu- Lou, vamos dormir? -perguntei enquanto ele olhava atento para a tevê.
Louis- é, tá tarde, néh princesa? -assenti- Vamos então.

Ele se levantou e desligou a tevê, o ajudei a recolher a bagunça que fizemos e subimos pro quarto em seguida.
Me sentei na cama e Louis foi ao banheiro, enquanto ele estava lá eu procurei meu pijama da bolsa.
Cerca de 10 minutos depois ele saiu do banheiro vestindo apenas uma calça de moletom cinza, seu peitoral nu estava coberto por gotículas de água, ele sorriu bem sexy e andou até o guarda-roupas, aproveitei e corri pro banheiro para tomar um banho.

Brooklyn, New York
- Louis Tomlinson P.O.V.

Me sentei na cama e escutei o chuveiro ser desligado, me levantei e caminhei lentamente em direção ao banheiro, a porta estava entre-aberta e pelo o espaço aberto pude ver a Jen vestindo o short, ela tem uma tatuagem, legal, mas ela está de lingerie, o que é mais legal ainda, se ela tirasse esse short ficaria bem melhor.


Acabei rindo com meu pensamento ridículo, se ela souber que estou bisbilhotando seu banho ela vai ficar furiosa.
Me sentei na cama e esperei ela sair do banheiro, ela vestia uma regata colada e o short que eu a vi vestindo no banheiro.
Peguei em sua mão a impedindo de sentar ao meu lado e a puxei para sentar em meu colo, vou tomar bastante cuidado, qualquer movimento precipitado e ela pode escapar por entre meus dedos.

Beijei ela calmamente, levei minha mão até sua nuca e a acariciei, senti seus pelos se eriçarem. 

Desci minha mão até sua cintura pressionando a mesma, com delicadeza a deitei na cama, voltei a beijá-la, com cuidado minhas mãos tocaram sua barriga por baixo da blusa, levantei a mesma lentamente até retirá-la por completo.

[...]

Me encaixei entre suas pernas e a penetrei rapidamente, ela fechou os olhos e mordeu o lábio, por um minutos pensei que ela fechou os olhos para imaginar ser o soldadinho no meu lugar, para imaginar sendo ele a tocando, então eu a implorei para abrir os olhos.

Eu- Jenni, olha pra mim -arfei e ela assim fez.

Ao ver seus olhos pude sentir que ela não estava imaginando outro em meu lugar, e sim que estava sentindo dor, comecei a diminuir o ritmo e penetrá-la lentamente para que ela se acostumasse, só então percebi que eu sou o primeiro, que eu tirei sua virgindade, me senti privilegiado, por isso ela tanto negou se entregar para mim.


A beijei vagarosamente, seus olhos estavam lacrimejados, estava tão sedento que nem ao menos percebi que estava machucando a minha menina, enquanto a beijava fui aumentando a velocidade das estocadas, logo ela já estava acostumada e aparentava gostar disso tudo.



Tivemos uma longa noite de amor, 'amor'? Sério? Droga, essa garota está me transformando em um viadinho de merda mesmo.

Brooklyn , New York
- Jennifer Kunis P.O.V.

Na manhã seguinte me levantei antes que Louis acordasse, como a casa estava vazia não vi problema em descer trajando a camiseta dele.
Desci as escadas devagar, ainda meio sonolenta, fui até a cozinha e encontrei a mesa do café da manhã posta, já que estava ali não resisti em por um copo de suco de manga para mim, adoro manga, principalmente suco.
Nem bem terminei de tomar o primeiro gole e ouvi alguém limpar a garganta, Liam estava me olhando e sorrindo na porta da cozinha.

Liam- bom dia moça, cadê suas roupas? -senti meu rosto corar de vergonha.
Eu- ah, meu Deus, eu deixei no quarto -me escondi atrás da cadeira.
Liam- rsrs o suco tá bom?
Eu- s-sim, muito bom, eu vou... Eu vou subir -andei encostada na parede e puxando a camisa para cobrir minhas coxas- tchau Liam -gritei, enquanto subia as escadas correndo.
Liam- tchau, princesa -respondeu rindo.


Entrei no quarto rindo da situação constrangedora e Louis estava sentado na cama, ele bagunçou o cabelo e sorriu para mim.

Louis- o que houve, princesa?
Eu- Encontrei Liam na cozinha e... Bem... -Dei uma voltinha para ele ver meus trajes- Fiquei com vergonha, ai eu subi correndo.
Louis- mas ele mexeu com você? -perguntou, me puxando para sentar em seu colo.
Eu- não, que nada, Liam nunca mexeu comigo -selei ele.
Louis- humm, isso é bom, vamos tomar café?
eu- sim, só vou trocar de roupa.
Louis- veste a de ontem à noite mesmo, estava linda.
Eu- até você tirá-la, não é? -ele riu, concordando.

Depois de me vestir, Louis já estava usando um short jeans, somente isso.
Ele me guiou pela mão até a cozinha, Liam estava tomando café sozinho, nos sentamos lado a lado e Liam desviou seu olhar para nós dois e sorriu.

Louis- dormiu aqui, Liam?
Liam- sim Boo, fui dormir cedo, como me pediu -ele olhou para mim e sorriu como se eu fosse a culpada por tal pedido.
Louis- ah ta, valeu.
Eu- poxa, se soubesse teria te convidado pra ver um filme conosco.
Louis- não tinha não -brincou após beber um gole de suco.
Eu- Louis -o adverti e os dois riram.
Louis- tô brincando.
Liam- sem problemas, Jen, já tô acostumado com o mal-humor matinal do Louis, se bem que hoje ele está bem feliz.
Louis- sim, meu irmão, eu tô mais que feliz, se o Harry não chegar com gracinhas eu vou ficar mais feliz ainda.
Liam- humm, ele ta chegando já.
Louis- é, eu sei.

Terminamos de tomar café e ficamos todos na sala assistindo.
Não demorou muito para que um cara, que eu não conhecia, chegasse.

Louis- Jason, pensei que tivesse mandado você voltar só à noite.
Jason- qual é mano, eu queria conhecer a sua mina, então, você é a famosa princesa? -ele pegou em minha mão- sou Jason McCann, muito prazer.
Eu- oi -sussurrei com medo do Louis.
Louis- chega Jason, você não precisa conhecer minha namorada.
Jason- fala sério, Lou, pensei que fossemos irmãos, não confia em mim? -sorriu sínico.



Louis- vamos ,Jenni.

Louis me puxou e subimos as escadas rapidinho, entramos no quarto dele, ele se sentou na ponta da cama e me puxou pra ficar entre suas pernas, o abracei e acariciei seus cabelos.

Eu- o que foi Lou?
Louis- não confio no Jason, não confio nele perto de você.
Eu- por quê? Você acha que ele pode me agarrar ou algo assim??
Louis- eu não sei, ele é quase um irmão pra mim, mas não deixa de ser traiçoeiro, fique longe dele, tá bom? -ele apertou minha mão.



Eu- tudo bem, ficarei -assenti e lhe selei- até quando isso vai durar?
Louis- isso o quê?
eu- você, eu, nós dois.
Louis- se depender de mim vai ser Para Sempre -ele sorriu lindamente.

Ele agarrou minha cintura e caímos na cama, fiquei deitada em cima dele por um longo tempo enquanto nos beijávamos.
Ficamos o resto da manhã assistindo tevê no quarto, à tarde almoçamos com os meninos e depois Louis me levou em casa.
Na esquina de casa, dentro do carro, com os vidros escuros fechados, estávamos nós dois nos despedindo, não verei Louis amanhã, é domingo e vou a praia com Cat e uns primos dela.
Depois de quase 30 minutos me despedindo dele, finalmente consegui sair do carro, vi o mesmo sair em disparada pouco depois que acenei, então caminhei lentamente até o portão de entrada da minha casa.
Entrando na sala encontrei meu pai e Mila abraçados, assistindo tevê, cumprimentei os dois e subi pro meu quarto.
Tomei um banho demorado e me deitei na cama em seguida, coberta somente por a toalha, estava um tempo tão bom que até dormi.
Acordei como em várias outras noites, com o barulho de alguém entrando pela janela, mas percebi logo que não era o Louis, pois o perfume que invadiu o quarto não era o dele, na verdade, ninguém que eu conheça usa esse perfume enjoativo.
Olhei atenta tentando identificar a sombra que se aproximava, me levantei rapidamente e liguei o abajur, despercebida peguei o celular que estava ao lado.
Com a pouca luz vinda do abajur eu pude ver cada traço perfeito e bem desenhado do rosto de ...


Hi girls, como estão??
Eu estou bem, mesmo vocês não tendo comentado,
primeiro vou deixar uma bomba na mão de vocês e espero que concordem comigo a respeito disso:
kkk bom, primeiramente, NÃO quero que as Zerrie shippers venham me xingar depois, apenas quero que abram os olhos.
Eu acho que tudo o que está escrito nessa postagem é realmente a mais pura verdade, então, tirem suas próprias conclusões u.u
E... admitam de uma vez... Zerrie é FAKE...

Agora, pq não comentam? Eu já dei várias oportunidades e agora
vou ter que tomar providências.
Eu vou voltar com os pedidos de comentários, apesar de odiar isso, eu não aguento mais receber só dois comentários, isso me deixa péssima =//
Então, eu só posto o próximo capítulo com
5 Comentários.
Até a próxima minhas liamdas,
amo vocês e não fiquem bravas <33


terça-feira, 29 de outubro de 2013

"E eu irei embora, embora esta noite
O chão debaixo dos meus pés está completamente aberto
O jeito como venho segurando muito firme
Mesmo sem ter nada para segurar..."
- Story Of My life (One Direction)


Senti meu celular vibrar, sem me desvencilhar dos braços de Steve, peguei o celular, número restrito, atendi e escutei uma voz grossa falar.

Ligação On:
xxx- Se eu fosse você não ficaria de agarramento com o soldadinho, Louis não gosta dele, depois de saber disso então...
eu- quem tá falando?
xxx- não reconheceu minha voz, gatinha?
eu- ah, que droga, vai encher o saco de outra pessoa.
xx- só liguei para avisar que não é pra você dar esse mole todo, ainda bem que foi eu que vi e não o Louis.
Ligação Off.

Desliguei sem ouvir mais uma palavra, mas a voz do Niall não sai da minha cabeça, "Se eu fosse você não ficaria de agarramento com o soldadinho, Louis não gosta dele...", além de me vigiar ainda quer mandar em mim, tenho que reclamar com o Louis a respeito de me colocar cães de guarda, não suporto ser vigiada.

Steve- quem era?
eu- ninguém, apenas um jornalista querendo notícias dos meus pais.
Steve- hum, tá bom -murmurou duvidoso.
eu- então, vamos ficar aqui ou vamos pra outro lugar?
Steve- vamos ficar um pouco aqui, depois vamos pra casa -falou me apertando entre seus braços.
eu- então tá, amanhã vai comigo até a faculdade, amor?
Steve- claro que vou, amor -me imitou e ambos rimos- eu vou sim -ele selou nossos lábios demoradamente.
eu- ótimo, Cat vai surtar.
Steve- ah, aposto que vai, tivemos um 1º encontro e ela já vai querer ser madrinha do casamento -rimos.
eu- pior que é verdade, do jeito que ela é louca -afirmei me lembrando do quão louca é minha amiga.

Ficamos mais alguns minutos abraçados, enquanto admirávamos a vista da Fifth Avenue toda iluminada e movimentada.
Lá pelas 9 da noite fomos para casa, como sempre ninguém havia chegado, me despedi de Steve e subi pro meu quarto.
Me joguei na cama e fiquei relembrando do dia maravilhoso que foi hoje, Steve, Steve, Steve, na minha cabeça só existe esse nome.
Ou, pelo menos existia, até eu ver a silhueta grande e musculosa atravessar minha janela na escuridão do quarto iluminado apenas pelo abajur.

eu- ei, quem está ai?
XXX- calma princesa, sou eu -a voz grossa de Louis ecoou pelo quarto- demorou, aonde estava??
eu- saí com o Steve, Niall não te contou? -me afastei dele assim que suas mãos tocaram minha cintura.
Louis- ei, não se afasta, o que aconteceu com o soldadinho que te deixou assim? -grunhiu se aproximando.
eu- nada, nada que você deva se preocupar, agora vai embora, Louis.
Louis- nada? Nada mesmo, Jenni? É muito bom saber que o beijo não significou nada pra você, porque se significasse eu teria que me livrar do soldadinho mais rápido do quê o previsto -sorriu sínico.
eu- o que vai fazer, Louis?
Louis- nada, quer dizer, eu não farei nada, mas você sim -senti meu corpo inteiro tremer ao ouvi-lo falar.
eu- eu? Eu farei o quê?
Louis- bom, você tem duas opções, princesa -falou tocando meu queixo- pode escolher somente uma delas -aproximou seus lábios e selou os meus em um breve selinho estalado.
eu- quais minhas opções? -perguntei, afastando sua mão do meu queixo.
Louis- bem, você pode ficar com o soldadinho, mas por pouco tempo, se sua escolha for ele, digamos que você só terá tempo para se despedir.
eu- e qual a segunda opção? -vacilei ao deixar meu queixo tremer, anunciando um choro angustiante.
Louis- sua segunda opção é esquecê-lo, ficar longe dele, em troca ele fica vivo, eu vou ser até bonzinho, não vou te obrigar a ficar comigo, o desafio de te conquistar me excita -falou mordendo o lábio.- Então, qual vai ser, boneca?
eu- eu... eu vou ficar longe dele -respondi, sem nem pensar.
Louis- ótima escolha, vou ser caridoso e vou deixá-lo continuar sendo seu segurança e levá-la ao baile, mas você sabe, nada de me trair princesa, eu tenho muitas pessoas te vigiando, um passo em falso e o soldadinho vai pro saco preto, entendeu?
eu- entendi -lamentei.
Louis- ótimo, eu vou Embora Esta Noite, mas amanhã eu volto, tchau, princesa -ele selou meus lábios rapidamente e saiu pela janela antes que eu pudesse abrir os olhos.

Me joguei na calma, frustada com tudo, principalmente com o Louis, que ódio desse cara, mais ódio ainda tenho de mim mesma, se naquele dia eu tivesse escutado meu pai eu não estaria nessa situação, eu deveria ter ficado em casa, insistir em ir na droga da exposição de carros blindados foi o maior erro da minha vida, me arrependo amargamente de deixar uma coisa de escola ser mais importante que a opinião do meu pai, agora olha no que deu.

[...]

Um barulho ensurdecedor me fez pular da cama, dormi muito mal noite passada, por um momento achei que tudo pudesse ter sido somente um sonho, mas o perfume de Louis invadiu minhas narinas assim que me sentei da cama.
Voltei a me deitar na cama e coloquei o travesseiro na cara, pressionando o mesmo, desejando morrer sem ar, mas a soneca do despertador tocou e eu tive que me levantar.
Me direcionei ao banheiro e tomei um banho demorado, me vesticoloquei a mochila nas costas, última semana de aula, último final de semana antes do baile, sábado daqui a pouco está chegando e eu estou em uma rua sem saída, como vou encarar o Steve? Como vou dizer a ele que tudo o que aconteceu ontem não significou nada? Não posso mentir pra ele, mas preciso.
Desci as escadas enquanto via os sms que recebi, um da Cat e outro do Louis.

"Amiga, não falta hoje, precisamos conversar.
Xx Cat."

"Oi princesa, dormiu bem? Te encontro no terraço da faculdade na hora
do almoço, não se atrase.
>Louis<"

Por mais que Louis esteja me pressionando, me magoando, eu não consigo odiá-lo de verdade, não com todas a minhas forças, porque eu sei que ele está se esforçando para ser gentil comigo, por mais rude e grosso que ele seja.
Louis no fundo é um cara legal, mas, por enquanto, ele quer estar sob controle de tudo e isso faz o marginal renomado que ele é.
Na verdade, por mais que eu não queira e por mais que isso me irrite, eu gosto dele, pelo menos um pouquinho.
E em relação a Steve, digamos que eu fico bem confusa, porque antes do Louis aparecer eu nunca vi o Steve como estou o vendo agora, talvez o medo que sinto de Louis esteja me jogando nos braços de Steve, algo que me incomoda, eu sei que não é justo com ele, afinal, estou o usando como um escudo.
Cheguei na cozinha e encontrei uma cena rara de se presenciar, meu pai e Mila tomando café juntos.

Eu- nossa, bom dia casal.
Mila- bom dia, Jenni.
Justin- bom dia filha, dormiu bem?
Eu- ah, sim, claro -menti.
Mila- vem tomar café.
Eu- não posso, mas obrigada, vou fazer um lanche rápido e ir pra
faculdade -falei lhe mostrando a maçã que eu peguei na fruteira.
Justin- já que é assim, boa aula filha.
Eu- obrigada, tchau gente, bom dia pra vocês.
Mila/Justin- bom dia, Jen.

Saí rapidamente da cozinha e fui direto pro portão de entrada, não vou chamar Steve, quero evitá-lo, pelo menos por enquanto.
O porteiro abriu o portão pra mim e havia um táxi me esperando, como eu havia pedido, entrei no táxi e demorei cerca de 15 minutos de casa até a faculdade.
Paguei o taxista e entrei na faculdade apressada a procura de Cat, ao encontrá-la nos sentamos lado a lado para a aula de Redação e ela começou a falar o que tanto queria me contar.

Cat- Joe finalmente me convidou para o baile, já era hora -ela respirou aliviada.
Eu- até que enfim -falei, meio desanimada.
Cat- o que houve, Jen?
Eu- nada, não houve nada -tentei ser convincente.
Cat- Jennifer Kunis você é uma péssima mentirosa, desembucha garota.
Eu- droga, odeio o quanto você me conhece -resmunguei e ela riu.

Sussurrando baixinho contei a ela tudo o que aconteceu ontem, como era de se imaginar, ela ficou pasma sem acreditar nas ameaças de Louis, quer dizer, ela acreditou, até porque ela sabe quem ele é e do que ele é capaz, na verdade, ela não acreditou foi no rumo que a obsessão do Louis está tomando, pra mim é inacreditável a situação que eu estou, nunca me imaginei com um criminoso, nunca pensei que um dia iria me envolver com um bandido ou que um bandido se envolvesse tanto comigo, ainda é surreal o desejo que ele desperta em mim, com dificuldade consigo resistir aos seus toques, por mais medo que eu
tenha dele, o desejo de tê-lo pra mim fala mais alto.
A manhã se rastejou, demoro uma eternidade até eu poder entrar no elevador e apertar o botão para o terraço do prédio, ninguém vai lá há séculos, então é seguro encontrá-lo lá.
Larguei minha mochila próxima ao elevador e caminhei até a grade de proteção no para-peito do prédio, Louis me assustou ao me abraçar pela cintura e beijar meu pescoço, me afastei dele e o mesmo sorriu malicioso.

Louis- Não vou perguntar o que houve, até porque eu sei bem o motivo -ele
continuou sorrindo enquanto me encarava, seus olhos brilharam, o mesmo
brilho macabro que me aterrorizou quando nos conhecemos.
Eu- o que quer Louis??
Louis- você, só isso o que eu quero, você -ele tocou minha cintura me puxando para junto do seu corpo-, seria pedir demais? -sussurrou, roçando seus lábios nos meus.
Eu- sim, seria sim -falei buscando controlar as sensações inapropriadas que me tomavam.
Louis- eu acho que não.

Seu sussurro soou tão sexy em meus ouvidos que eu fui levada a fechar os olhos e sentir seus lábios mais uma vez nos meus.
Sua pegada era forte, suas mãos passeavam por minhas costas descendo até minha cintura e repousando em minha bunda me pressionando mais contra seu corpo, seus lábios doces e sua língua brincando insensatamente com a minha me levaram a loucura, é o que acontece toda vez que ele se aproxima, eu perco os sentidos.


Interrompi o beijo, estava sem ar, ele voltou a sorrir e segurou minha mão, ele se sentou na parede de concreto parecida com um banco e me puxou para sentar em seu colo, ele entrelaçou os braços em minha cintura e me selou novamente.

Louis- desculpa, princesa -falou, acariciando meu rosto enquanto olhava em meus olhos- eu não queria te chantagear, mas eu preciso, você se tornou uma prioridade pra mim e eu não quero te perder pro soldadinho.
Eu- só deixa ele em paz, por favor, não faz nada com ele.
Louis- não vou fazer nada, mas também não quero te forçar a ficar comigo só pra mantê-lo vivo.
Eu- você não me pediu isso, você só me disse pra ficar longe dele, o que aconteceu com o desafio de me conquistar? -perguntei e ele voltou a sorrir.
Louis- isso é sério?
Eu- por que eu estaria brincando?
Louis- eu não sei, só não acredito que um garota como você ficaria com um cara como eu.
Eu- o que quer dizer com uma garota como eu?
Louis- sei lá, boa demais, perfeita demais para um cara como eu, encaremos os fatos, eu sou um fodido que a qualquer hora pode estar atrás das grades, que futuro eu poderia te dar? -perguntou, desviando seu olhar para longe de mim.
Eu- eu não sei, talvez isso que me assuste mais, você é tão perigoso e ao mesmo tempo tão confiável, eu fico perdida perto de você, vou confessar que não queria admitir isso, mas já que você está sendo tão sincero eu me sinto no direito de ser também.
Louis- é cedo, mas você mexeu comigo, Jenni, como há bastante tempo nenhuma garota mexe, você despertou meu lado apaixonado e isso está me transformando em um merdinha tolo e sentimental, você não sabe o quanto isso está me afetando.
Eu- você não é um merdinha tolo, talvez sentimental, mas quem não é? Louis, eu gosto desse seu lado romântico, foi isso que me chamou a atenção, eu fico intrigada em como um cara tão insensível e bruto poder ser esse cara romântico e fofo quando está comigo, foi isso que me amarrou em você -ele sorriu e me selou novamente.
Louis- você é incrível, e minha, só minha -me selou novamente aprofundando o beijo. 

Envolvi meus braços em seu pescoço o puxando para mais perto, com a sua ajuda me ajeitei em seu colo colocando uma perna de cada lado de sua cintura, suas mãos estavam em minhas coxas colando nossos corpos mais ainda, o desejo me consumia, mas não posso, com ele eu tenho que ir devagar, quase parando.


Eu- Lou, não, para -ele me ignorou voltando a me beijar- para Lou, aqui não -ele respirou fundo.
Louis- vamos pra outro lugar então.
Eu- sim vamos, você vai pra sua casa e eu vou pra sala de aula, tá bom? -ele riu tentando controlar a respiração descompassada.
Louis- você é difícil em.
Eu- sim, sou muito difícil, que graça teria se eu me entregasse pra você agora? Seria como você pegar uma qualquer e ambos sabemos que eu não sou uma qualquer.
Louis- tudo bem, você ta certa, vamos logo.

Me levantei e esperei ele colocar a touca e os óculos escuros, peguei minha mochila próxima ao elevador e entramos no mesmo, ele me abraçou mais forte antes da porta abrir e me beijou antes que eu saísse do elevador, acenei para ele antes que a porta se fechasse e caminhei até a sala onde eu teria minha próxima aula.
Decidi não contar nada para Cat, melhor deixar isso entre Louis e eu, pelo menos por enquanto, ainda tenho que conversar com Steve e ele não pode nem sonhar com o porque de não poder ficarmos juntos.
Me sentei na cadeira e lutei para ficar acordada durante minha última aula, quando finalmente acabou Cat me deu uma carona até em casa e eu fui direto pro meu quarto, me tranquei no mesmo e fui até o banheiro, tomei um banho e vesti uma lingerie simples e leve, planejo dormir a tarde inteira, preciso recompor as noites que eu não estou conseguindo dormir.
Me deitei na cama e deixei o rádio tocando uma música baixinha para me fazer companhia, adormeci rapidamente.

[...]

Abri os olhos ao sentir algo tocar meus cabelos, por impulso meus olhos foram direto para a janela, vi a noite escura lá fora e a janela aberta, olhei para o lado e Louis estava deitado ao meu lado sorrindo, sorri aliviada e me virei para ficar de frente pra ele, ele repousou o braço em minha cintura e me selou demoradamente, levei minha mão até seu pescoço e fiquei acariciando seus cabelos, me permiti ficar ali com ele em silêncio ouvindo a música baixa, pelo menos por um minuto.

Louis- gostei da lingerie -sussurrou malicioso.
Eu- eu não sabia que você viria, se soubesse teria vestido algo mais comportado.
Louis- não, assim tá bom -seus lábios colaram nos meus novamente- não me canso disso, sabia?!?
Eu- disso o quê?
Louis- de te beijar, tenho que aproveitar, sei lá quanto tempo isso vai durar, então eu quero te beijar bastante -me selou novamente e eu ri.
Eu- bobo.

Ficamos um longo tempo abraçados, até que eu perdi a noção do tempo e adormeci em seus braços.

[...]

Dessa vez acordei com o despertador tocando, desliguei o mesmo e percebi que ainda estava abraçada a Louis, por um breve segundo um medo de sermos pegos me tomou, mas então me lembrei de como ele é bom em se esconder.
Sábado, acordei as 7 da manhã em pleno sábado, pelo menos dormi bastante, procurei não me mexer muito para não acordar o Louis, mas foi em vão, ele acordou mesmo assim, ele sorriu pra mim e eu acariciei sua bochecha marcada pelo me anel.

Eu- às vezes eu queria que você fosse um namorado normal e que agora pudéssemos descer e tomar café juntos -ele riu.
Louis- é muito reconfortante saber que você me considera como seu namorado -dessa vez fui eu que ri- mas não se preocupe, hoje eu vou liberar a casa e vamos dormir lá, ai amanhã de manhã vamos tomar café juntos.
Eu- ótimo, vou ter que inventar uma desculpa pro meu pai.
Louis- pede ajuda pra sua amiga, sei lá, você é esperta -piscou, me fazendo rir.
Eu- eu vou pensar em algo.
Louis- tá bom, eu te pego as 5 na esquina, use óculos e touca, vamos ao cinema e depois pra casa, não quero que te reconheçam.
Eu- pode deixar, vou me camuflar bem, senhor Tomlinson, não se preocupe.
Louis- ótimo, eu vou indo, tenho muita coisa pra fazer -ele me selou novamente.

Ele aprofundou o beijo e tivemos que encerrar por falta de fôlego, ele me deu vários selinhos antes de se levantar, acenar e sumir pela janela.
Me aproximei da mesma para garantir que ele não seria visto e em questão de segundos ele andou pelo para-peito da casa até o muro e pulou o mesmo desaparecendo da minha visão, me senti mais tranquila e fui pro banheiro.
Enquanto a água gelada caía sobre meu corpo eu me peguei pensando, sei que o que estou fazendo não é certo, mas eu gosto dele e nem tudo o que eu faço tem que ser conforme as regras, vou aproveitar um pouco o momento.
Terminei meu banho e me vesti, desci até a cozinha e, como previsto, não havia ninguém na mesa do café, mas a mesa estava posta, dois lugares foram usados, meu pai e Mila já saíram, me sentei e me servi, enquanto comia senti uma presença há mais, me virei e encontrei Steve se aproximando com as mãos nos bolsos.

Steve- bom dia.
Eu- bom dia, senta.
Steve- o que houve? -perguntou ao se sentar de frente pra mim- Não te vi ontem o dia inteiro.
Eu- é que acordei cedo e fui pra faculdade e quando voltei dormi o dia inteiro.
Steve- pensei que estivesse fugindo de mim.
Eu- que nada, Steve, você é meu melhor amigo, nunca fugiria de você -mordi o pão tentando disfarçar meu nervosismo.
Steve- ah, entendi -falou com a voz afetada.
Eu- o que você entendeu?
Steve- ...




Hey cupcakes, tudo bom?
Então, como previsto, SPML não lançou =(( estão dizendo que é só dia 18 .u.u
Bom, mesmo assim eu amo por demais a música kkkk
Recentemente criei um blog e eu estou postando livros nele, tipo, A Garota da Capa Vermelha, As vantagens de ser invisível... etc...
E eu postei o meu livro favorito, A Culpa é das estrelas, eu li recentemente e eu me apaixonei, eu realmente recomendo a vocês, Entrem e chorem bastante com a Hazel Grace e Augustus Waters ;)
Não vão se arrepender haha.
Bom, comentem please minhas carrots,
eu amo vocês <33

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Cupcakes Visitantes ♫♫

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